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Equipe médica estima até sete dias de internação para Bolsonaro após cirurgia

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A equipe médica que acompanha Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, prevê que ele ficará internado de cinco a sete dias após a cirurgia para corrigir uma hérnia inguinal bilateral e realizar o bloqueio do nervo frênico. A cirurgia está marcada para o dia 25 de dezembro, em Brasília.

O cirurgião-geral Cláudio Birolini, responsável pelo tratamento clínico de Bolsonaro, confirmou essa estimativa. Atualmente, Bolsonaro está em São Paulo aguardando a autorização formal para viajar para Brasília, onde será operado.

De acordo com Birolini, o período de internação considera tempo para analgesia, fisioterapia e prevenção de possíveis complicações, assegurando a recuperação segura do ex-presidente.

“Vamos definir como será o pós-operatório após os procedimentos. Estimamos uma internação entre cinco e sete dias para garantir cuidados necessários”, afirmou o médico.

Assim que autorizada a internação, a equipe médica se dirigirá à capital federal para a realização da cirurgia no hospital DF Star, onde Birolini estará presente para conduzir o procedimento. A autorização depende da tramitação do pedido no Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal, após condenação pelo STF. Apesar disso, o ministro Alexandre de Moraes reconheceu que o ex-presidente tem plenas condições para tratamento na unidade, próxima a hospitais particulares.

Embora a cirurgia tenha sido recomendada, Moraes ressaltou que o procedimento é eletivo, e não emergencial, pedindo que a defesa indique datas para a operação. Peritos da Polícia Federal indicaram que a cirurgia deve ocorrer o quanto antes, sem caracterizar situação de urgência imediata.

Os exames apontam a existência de uma hérnia inguinal bilateral com protrusão intestinal, que tem causado episódios persistentes de soluços. A cirurgia também incluirá o bloqueio anestésico do nervo frênico, para reduzir os soluços involuntários que Bolsonaro vem apresentando.

Em 2023, o ex-presidente realizou uma cirurgia complexa para tratar suboclusão intestinal, decorrente do atentado sofrido em 2018, e desde então sua equipe médica monitora as evoluções do quadro clínico.

Além disso, a defesa pediu autorização para que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e dois filhos de Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), o acompanhem durante a internação. Essa solicitação também aguarda análise da Procuradoria-Geral da República e do STF.

A decisão final sobre a data da internação e cirurgia será tomada pelo STF, considerando as avaliações médicas e as condições de cumprimento da pena.

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