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Explosão em Moscou mata três pessoas, incluindo policiais
Uma explosão no sul de Moscou resultou na morte de três pessoas, entre elas dois policiais, na quarta-feira, dia 24. Autoridades russas informaram que o evento ocorreu próximo ao local onde Fanil Sarvarov, um general russo, foi recentemente assassinado por uma bomba colocada sob seu carro, ato que a Rússia atribui à inteligência ucraniana.
Os policiais estavam seguindo um indivíduo suspeito quando o artefato explosivo foi ativado, causando a morte imediata dos agentes e de uma terceira pessoa próxima ao local, conforme comunicado de Svetlana Petrenko, porta-voz do Comitê de Investigação da Rússia.
Investigações estão em andamento, com peritos e especialistas realizando a perícia no local, que foi isolado para análise. As autoridades também revisam imagens de câmeras de segurança para reunir mais informações. O caso está sendo tratado como uma tentativa de assassinato contra agentes da lei e envolve acusações de tráfico de explosivos.
Testemunhas locais relataram que a explosão aconteceu por volta da 1h30 da manhã, no horário local. Fontes ligadas aos serviços de segurança mencionaram que a terceira vítima seria suspeita de ter colocado a bomba.
O incidente ocorreu a menos de um quilômetro do local onde Fanil Sarvarov, que era chefe da Diretoria de Treinamento Operacional do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, foi morto. Até o momento, não foi confirmada relação direta entre os dois eventos.
Autoridades russas apontam os serviços de inteligência da Ucrânia como os principais responsáveis pelo assassinato do general, embora a Ucrânia não tenha assumido qualquer envolvimento nos ataques.
Segundo informações do jornal The Guardian, figuras oficiais russas e apoiadores da guerra exigem uma resposta rápida após este ataque, que é o terceiro atentado a bomba em Moscou no último ano direcionado a oficiais de alta patente ligados à operação militar na Ucrânia.


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