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Conheça o líder religioso que abusava mulheres em templo no DF

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Rafael Maia Carlos Fonseca, de 49 anos, morador do Guará (DF), é o líder religioso acusado de abusar sexualmente de mulheres durante rituais realizados em seu templo. Ele utilizava como desculpa supostos rituais de purificação e lavagem espiritual.

Além de sua função religiosa, Rafael era triatleta, mestre em ciências ambientais, historiador e filósofo. Em seu currículo Lattes, consta que ele lecionava em duas universidades e em dois colégios particulares. Ele também é pai de duas meninas, conforme sua biografia no Instagram.

Nas redes sociais, ele se apresentava como “Rafael de Malunguinho”, nome de uma entidade espiritual que alegava incorporar. Seu perfil mostrava diversas viagens pelo Brasil e pelo exterior.

O templo, chamado Casuá do Reis Malunguinho, funcionava em uma residência na QE 32 do Guará desde 10 de junho de 2024.

Além do templo, Rafael possuía duas empresas registradas focadas em treinamento profissional e projetos contra incêndio.

O perfil do templo divulgava datas de rituais e sessões de cura, contando com a presença de muitas mulheres e adolescentes.

Prisão e investigação

A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher I (DEAM I), prendeu Rafael Maia Carlos Fonseca em 24 de dezembro de 2024, após investigação por crimes de violência sexual.

Segundo as autoridades, ele aproveitava a fé e a confiança das frequentadoras para cometer abusos, justificando os atos como parte dos rituais espirituais.

As vítimas relataram que os abusos aconteciam durante cerimônias, quando Rafael dizia estar incorporando entidades espirituais para justificar seu comportamento.

Os abusos foram caracterizados por toques indesejados que causaram constrangimento, medo e sofrimento psicológico às vítimas.

Ele usava sua posição de líder religioso para manipular as mulheres e cometer os crimes.

A operação policial buscou responsabilizar o suspeito, reunir evidências adicionais e identificar outras vítimas.

A investigação teve início após relatos de várias mulheres e análise das provas recolhidas durante o processo.

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