Economia
Empregados dos Correios rejeitam proposta salarial; decisão ficará com o TST
Os funcionários dos Correios recusaram a proposta de acordo coletivo de trabalho que foi apresentada pela empresa durante a mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Dessa forma, o TST será responsável por determinar as cláusulas que farão parte do acordo coletivo. A companhia enfrenta uma séria crise financeira e está tentando fechar até o final do ano um empréstimo de R$ 12 bilhões, além de implementar um plano de redução de custos.
A proposta do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para o período de 2025 a 2027 foi recusada pela maioria dos sindicatos nas assembleias realizadas na última terça-feira.
No total, 18 sindicatos rejeitaram a proposta, enquanto 16 aprovaram. “Com essa decisão, a empresa encerra a fase de negociações diretas, cumprindo todos os procedimentos previstos, e passa a atuar conforme a legislação, com responsabilidade institucional, para garantir a continuidade do processo”, comunicaram os Correios aos colaboradores.
A proposta apresentada pelos Correios incluía uma gratificação de férias de 70% e um reajuste salarial de 5,13%, que começaria a valer em janeiro de 2026, entre outros benefícios.
Como noticiado recentemente, os atrasos nas entregas realizadas pelos Correios têm aumentado devido à crise financeira enfrentada pela estatal, agravada pelas paralisações dos trabalhadores em pontos estratégicos como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. O índice de entregas pontuais já estava em queda durante o ano, principalmente por causa das dívidas com fornecedores, mas a greve agravou a situação, causando uma migração dos clientes para transportadoras privadas e prejudicando os consumidores.


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