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Secretário-adjunto de Arujá investigado pelo assassinato de guarda civil
O Secretário-adjunto de Segurança de Arujá, Uelton de Souza Almeida, está sob investigação pela Polícia Civil como principal suspeito do homicídio do guarda-civil municipal (GCM) Nelson Caetano de Lima Neto, ocorrido na véspera do Natal.
Almeida, que também foi GCM antes de ser vereador, estava foragido até o momento da divulgação desta notícia. A Prefeitura de Arujá confirmou o caso oficialmente e declarou que está colaborando com as investigações, além de informar que afastou imediatamente o secretário-adjunto.
A administração municipal comunicou que as atividades da guarda civil permanecerão suspensas até uma decisão judicial. Quanto ao mandato de vereador de Almeida, que estava licenciado, a decisão caberá à Câmara Municipal de Arujá.
O ocorrido envolveu uma discussão entre Uelton e sua ex-companheira, que atualmente mantinha um relacionamento com a vítima. O GCM presenciou a discussão, mas optou por não intervir. Ao tentar se afastar para que Uelton conversasse com a ex, Nelson foi surpreendido pelos disparos que resultaram em sua morte.
Fontes próximas à investigação indicam que, até a tarde do dia do ocorrido, Almeida estava negociando, por meio de seu advogado, sua entrega à Polícia Civil.
Investigação por Acúmulo Irregular de Cargos
Além do inquérito criminal, Uelton de Souza Almeida foi alvo de um processo do Ministério Público de São Paulo por suspeita de improbidade administrativa. O procedimento apura o acúmulo irregular dos cargos de Guarda Civil Municipal e vereador entre 2021 e 2024, com participação em sessões extraordinárias da Câmara Municipal em horários conflitantes com seu trabalho na GCM.
As investigações indicaram que ele teria recebido salários como guarda municipal sem prestar os serviços correspondentes. A Prefeitura de Arujá estimou o prejuízo financeiro em R$ 2.913,35, valor corrigido com juros.
Em audiência, Almeida admitiu a prática irregular e firmou acordo com a Promotoria, comprometendo-se a ressarcir todo o valor e pagar multa civil equivalente, totalizando R$ 5.826,70. O acordo foi homologado pelo Conselho Superior do Ministério Público, resultando na conclusão do processo.


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