Centro-Oeste
Servidor da Cgu pode pegar até 10 anos de prisão por agressão no Df
O auditor da Controladoria-Geral da União (CGU), David Cosac Júnior, de 50 anos, foi flagrado em vídeo agredindo uma mulher e uma criança de 4 anos no Distrito Federal. De acordo com a delegada-adjunta da 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), Elizabeth Frade, ele pode ser condenado a mais de 10 anos de prisão.
O servidor foi indiciado por lesão corporal contra sua ex-mulher e maus-tratos contra o filho dela. O episódio de violência doméstica veio à tona graças à jornalista Mirelle Pinheiro, do Metrópoles.
David Cosac Júnior trabalha na CGU desde 2007, inicialmente como analista de Finanças e Controle, passando a auditor federal em 2016. Seu salário mensal gira em torno de R$ 25 mil, segundo dados do Portal da Transparência.
O vídeo mostra as agressões ocorridas no estacionamento de um condomínio residencial, por volta das 19h40 do dia 7 de dezembro. Nas imagens, ele agride a mulher e a criança, chegando a desferir tapas violentos no menino, enquanto a mãe tenta protegê-lo.
Investigação
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) recebeu denúncia anônima e agiu rapidamente, porém o agressor não foi preso no local. Durante a abordagem, ele admitiu o término do relacionamento e o desentendimento que levou às agressões.
Uma agente da delegacia falou com a vítima, que optou por não registrar queixa contra o agressor, mas medidas protetivas foram tomadas para proteger a criança.
Antecedentes e Medidas
Esse não é o primeiro episódio problemático envolvendo o servidor. Em 2019, ele foi condenado por agressão verbal e ameaça contra o gerente de um supermercado em Águas Claras.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) já decretou medidas protetivas a favor da criança, proibindo David de se aproximar do menor e do endereço onde ele reside, garantindo sua segurança física e psicológica.
Posicionamento do Governo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que não tolerará comportamentos violentos por servidores públicos. Ele determinou ao ministro Vinícius de Carvalho, controlador-geral da União, que inicie processo para responsabilizar e expulsar o servidor do serviço público.
O comunicado oficial ressaltou que atitudes agressivas por parte de agentes públicos são inaceitáveis e que haverá atuação firme para sancionar o responsável.


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