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Silvinei tinha carta em espanhol dizendo que câncer o impedia de falar
Uma carta escrita em espanhol foi encontrada com Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no momento de sua prisão. No documento, ele afirmava que não conseguia se comunicar verbalmente nem entender instruções orais devido a um câncer grave, segundo reportagem da GloboNews.
Silvinei foi detido no Aeroporto de Assunção, no Paraguai, ao tentar embarcar para El Salvador.
O trecho da carta dizia: “Tenho diagnóstico de Glioblastoma Multiforme — Grau IV, um câncer localizado no cérebro, com prognóstico severo, por isso não posso falar nem compreender instruções orais”.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, comentou que a prisão ocorreu graças a uma ação conjunta entre a PF do Brasil e as autoridades do Paraguai.
Silvinei foi preso no Aeroporto Internacional de Assunção após ter rompido a tornozeleira eletrônica que lhe havia sido imposta por decisão judicial.
A operação contou com a participação da equipe da Polícia Federal no Paraguai, que coordenou o contato com as forças locais e possibilitou a captura ainda no aeroporto.
A prisão resultou de um esforço conjunto entre as autoridades brasileiras e paraguaias, com a participação essencial da equipe da PF no Paraguai, destacou Andrei Rodrigues.
Plano de fuga
Silvinei foi preso a aproximadamente 1.300 quilômetros de sua residência em São José, região metropolitana de Florianópolis.
Segundo a investigação da Polícia Federal, o plano de fuga incluiu a obtenção de um passaporte paraguaio, a saída da residência na noite de Natal, o aluguel de um carro e a violação da tornozeleira eletrônica, que parou de funcionar possivelmente por falta de bateria durante o trajeto.
Câmeras de segurança do prédio onde residia mostram que Silvinei saiu por volta das 19h do dia 24 de dezembro, carregando um carro Polo prata com bolsas no porta-malas. No banco do passageiro, havia sacos de ração, tapete higiênico, um pote e um cachorro aparentando ser da raça pitbull. Ele usava calça moletom preta, camiseta cinza e boné preto.
A Polícia Federal constatou que o veículo utilizado era alugado, embora Silvinei tivesse um carro próprio que continuava circulando na região da Grande Florianópolis. A fuga foi percebida por volta das 3h do dia 25, quando a tornozeleira eletrônica parou de enviar sinais de GPS e GPRS. Às 20h do dia 24, agentes da Polícia Penal de Santa Catarina tentaram contato na residência do ex-diretor da PRF, mas não obtiveram resposta. A Polícia Federal repetiu a tentativa sem sucesso.


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