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Nível do Cantareira cai pelo segundo dia seguido

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O nível do Sistema Cantareira caiu pelo segundo dia consecutivo, de acordo com balanço divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) na manhã desta terça-feira (6). Os mananciais agora operam com 6,9% da capacidade, menos 0,1 ponto percentual em relação ao número da segunda-feira (5).

A queda ocorreu apesar da chuva que caiu sobre boa parte do estado de São Paulo, inclusive sobre o Sistema Cantareira. Segunco a Sabesp, choveu 6,3 mm, a segunda melhor marca diária deste ano.

O total acumulado de janeiro ainda é bastante inferior ao esperado pelo mês. Os 15 mm que choveram nas represas são 5,5% do total esperado para o mês.

A queda contrasta com o que vinha acontecendo nos últimos dias. De sexta (2) até domingo (4) o sistema se manteve com 7,1% da capacidade. O sistema abastece atualmente 6,5 milhões de pessoas.

Os sistemas Rio Claro e Rio Grande também tiveram baixas. Já o Alto Cotia subiu 0,1 ponto percentual. Ele fica à oeste da região metropolitana, uma das áreas onde mais choveu. Bairros de Osasco ficaram inundados.

Confira os níveis dos outros reservatórios dos sistemas que abastecem municípios do estado de São Paulo registrados:

Alto Tietê: permaneceu em 11,8%;
Guarapiranga: permaneceu em 40%;
Alto Cotia: subiu de 30,8% para 30,9%;
Rio Grande: caiu de 72,1% para 71,9%;
Rio Claro: caiu de 30,4 para 29,8%.

Dezembro
Junto com o ano, terminou também o melhor mês do Cantareira em 2014. Em dezembro, o nível do sistema baixou 1,5 ponto percentual. Foi o menor índice de queda mensal no ano. A maior baixa foi em fevereiro, quando o volume acumulado recuou 5,5 pontos percentuais.

Dezembro também foi o melhor mês em número de dias sem queda no nível do reservatório. Foram 11: em 8 deles o nível se estabilizou, e em outros 3 ele chegou a subir. Foi a única vez no ano em que o nível aumentou três vezes seguidas, dos dias 24 a 26. Nesse sentido, os piores meses foram junho, julho, agosto e outubro, quando o nível caiu todos os dias.

Perda foi de quase meio trilhão de litros
O Cantareira terminou 2014 sem recuperar 492 bilhões de litros de água perdidos durante os 12 meses. O ano começou com o nível do reservatório em 27,2% e terminou com 7,2%.

Porém, com a utilização das duas cotas do volume morto (a primeira elevou o manancial em 18,5 pontos percentuais e a segunda em 10,7 pontos percentuais) é como se os reservatórios tivessem iniciado 2014 com um volume acumulado de 56,4%. Assim, a queda foi 49,2% durante o ano, o número representa 492 bilhões de litros. De acordo com estimativas da Sabesp, o reservatório tem capacidade de armazenar 1 trilhão de litros, quando está com 100% do seu nível.

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Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o sistema abastece atualmente 6,5 milhões de pessoas na Grande SP.

Mudança na Sabesp
O novo secretário de Recursos Hídricos do estado de São Paulo, Benedito Braga, anunciou nesta quinta-feira (1º) que o engenheiro Jerson Kelman será o novo presidente da Sabesp, companhia de saneamento básico responsável por fornecer água para boa parte do estado.

Kelman é engenheiro civil com especialização em hidráulica, ex-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA) e professor da Coope-UFRJ.

Multa
Na cerimônia de posse da nova equipe de governo, o secretário Benedito Braga afirmou que será avaliada a possibilidade de elevar os percentuais da atual multa para os consumidores que aumentarem o consumo de água, com novas escalas.

Braga disse que, antes da aplicação de eventuais novas sanções, dará um prazo de 2 meses para avaliar os efeitos da atual sobretaxa, em vigor desde o dia 1º.

A multa que começou a vigorar neste ano prevê que quem aumentar o consumo em até 20% vai pagar 20% a mais; já quem gastar mais que 20%, vai ter aumento de 50%.

O percentual será calculado com base na média de fevereiro de 2013 até janeiro de 2014. A média já aparece na conta dos consumidores. A meta do governo é reduzir 2,5 metros cúbicos por segundo de consumo. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) negou que a medida seja uma multa ao consumidor. Ele define o ônus como “tarifa de contingência”.

Com a medida, a multa será aplicada da seguinte maneira: um consumidor que, em média, gasta 10 m³ de água receberá conta 20% mais cara se utilizar entre 10,1 m³ e 12 m³ em um mês. Caso gaste acima de 12,1 m³, irá pagar 50% a mais. O consumidor que elevar o gasto passará a ser cobrado na conta de fevereiro.

O governo de São Paulo irá aplicar multa, a partir de 1º de janeiro, para quem aumentar o consumo de água em São Paulo. Quem aumentar em até 20% vai pagar 20% a mais; já quem gastar mais que 20% vai ter aumento de 50%.

O percentual será calculado com base na média de fevereiro de 2013 até janeiro de 2014. A média já aparece na conta dos consumidores. A meta do governo é reduzir 2,5 metros cúbicos por segundo de consumo. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) negou que a medida seja uma multa ao consumidor. Ele define o ônus como “tarifa de contingência”.

Com a medida, a multa será aplicada da seguinte maneira: um consumidor que, em média, gasta 10 m³ de água receberá conta 20% mais cara se utilizar entre 10,1 m³ e 12 m³ em um mês. Caso gaste acima de 12,1 m³, irá pagar 50% a mais. O consumidor que elevar o gasto passará a ser cobrado na conta de fevereiro.

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Fonte: G1

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