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Economia

Pernambuco tem grande aumento na criação de pequenos negócios

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O Brasil bateu recorde na criação de micro e pequenas empresas (MPEs) em 2025, impulsionado especialmente pelo crescimento dos Microempreendedores Individuais (MEIs). Entre janeiro e setembro, foram criados 3,87 milhões de novos negócios, um crescimento de 18,7% em relação ao ano anterior. Em Pernambuco, o aumento foi de 23,5%, o oitavo maior do país, com cerca de 99 mil novas empresas, segundo dados do Sebrae.

Robinson Kokeny, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi Nordeste, destaca que “as micro e pequenas empresas correspondem a aproximadamente 99% das empresas na região Nordeste. Por isso, são fundamentais para o desenvolvimento econômico local e regional, impactando diretamente a vida das pessoas”.

O crescimento das MPEs na região também se reflete em maior volume de crédito para esse setor. Dados da Central Sicredi Nordeste apontam que, somente em outubro, mais de R$1,2 milhões foram liberados em operações de crédito para MPEs em Pernambuco.

Robinson explica que a instituição trabalha em parceria com entidades como Sebrae e associações comerciais para apoiar os pequenos empresários, inclusive participando do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (FAMPE), que ajuda a garantir o crédito para essas empresas.

Além disso, a Central Sicredi tem ampliado parcerias para distribuir recursos de linhas do BNDES, destinados ao financiamento de equipamentos, máquinas e projetos para micro e pequenas empresas.

“Nosso objetivo é fortalecer a missão das cooperativas de crédito no Nordeste: promover prosperidade por meio do desenvolvimento econômico e social”, comenta Robinson.

A expectativa para 2026 é que o crescimento dos pequenos negócios continue, embora seja necessário cautela. As MPEs operam com margens reduzidas e dependem bastante de capital de giro, de modo que a possível redução gradual da taxa Selic pode facilitar o acesso ao crédito para essas empresas.

Atualmente, a taxa Selic está em 15%, e especialistas acreditam que o ciclo de queda começará no início do próximo ano, tornando o crédito mais acessível e beneficiando as MPEs.

Robinson ressalta que “um crescimento sustentável dos pequenos negócios é vital para a economia brasileira, especialmente para o Nordeste. Além de gerar empregos e desenvolver a economia, as micro e pequenas empresas são essenciais para o progresso social e humano da região”.

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