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Polícia diz que atacantes de praia australiana agiram sozinhos
Um homem e seu filho, acusados de realizarem um ataque com tiros que resultou na morte de 15 pessoas na praia australiana de Bondi, agiram de forma independente, segundo informações da polícia divulgadas nesta terça-feira (30, data local).
Sajid Akram e seu filho Naveed foram responsáveis por um atentado que tirou a vida de 15 indivíduos e feriu diversas outras pessoas, motivado pela ideologia do grupo jihadista Estado Islâmico, durante uma celebração da festividade do Hanukkah em 14 de dezembro.
Antes do ataque, ambos viajaram para o sul das Filipinas, levantando suspeitas sobre possíveis conexões com extremistas na região conhecida por sua insurgência islamista.
A comissária da Polícia Federal Australiana, Krissy Barrett, afirmou aos jornalistas que “não há provas que esses suspeitos façam parte de uma rede terrorista maior, nem que tenham recebido ordens de terceiros para executar o ataque”.
As investigações seguem para entender os motivos da viagem dos dois a Davao, na ilha de Mindanao, onde registros mostram que estavam pouco fora do hotel.
“Fica claro que a viagem não foi a turismo”, salientou Barrett.
A polícia considera que os atacantes elaboraram o plano com cuidado durante vários meses, inclusive divulgando imagens em que eles aparecem treinando com escopetas em um campo na Austrália.
Sajid Akram, de 50 anos e de origem indiana, foi morto pela polícia durante a ação.
Seu filho Naveed, 24 anos e de nacionalidade australiana, está preso e enfrenta 15 acusações de homicídio e outras infrações criminais.


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