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Banco Central não confirma se Ailton de Aquino dará depoimento por vídeo

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A poucas horas do começo dos depoimentos no Supremo Tribunal Federal (STF), marcado para as 14h desta terça-feira (30), o Banco Central ainda não confirmou se o diretor de Fiscalização da instituição, Ailton de Aquino, poderá participar por videoconferência.

Na segunda-feira (29), o STF sinalizou essa possibilidade, mas não detalhou como seria realizada. O BC então solicitou esclarecimentos para entender o formato do depoimento remoto e a possível participação do diretor.

O gabinete do ministro Dias Toffoli respondeu inicialmente que somente os que estiverem fora de Brasília poderiam depor por vídeo, indicando que Ailton de Aquino teria que comparecer presencialmente. Contudo, a assessoria do STF informou que o depoimento por videoconferência está disponível para todos os envolvidos, incluindo Ailton de Aquino. O BC, por sua vez, não quis se manifestar oficialmente sobre o caso.

Ailton de Aquino é o diretor que recomendou à diretoria do Banco Central o voto pela liquidação da instituição e, junto com o presidente Gabriel Galípolo, foi responsável por comunicar o Ministério Público sobre ativos irregulares e indícios de fraudes detectados no banco.

O proprietário do Banco Master, Daniel Vorcaro, chegou ao STF na manhã desta terça-feira para prestar depoimento presencialmente na sala de audiências da Corte.

A delegada da Polícia Federal, Janaína Palazzo, que solicitou a prisão preventiva de Vorcaro, conduzirá os interrogatórios. Após decisão do ministro do STF para que a Polícia Federal promovesse uma acareação entre o dono do Banco Master e o diretor do Banco Central, a delegada responsável terá autonomia para avaliar a necessidade do confronto entre os depoentes.

Espera-se que a delegada colha primeiro o depoimento individual dos três envolvidos e, em seguida, os confronte sobre eventuais divergências, caso considere necessário.

Dias Toffoli solicitou ao diretor-geral da PF, Andrei Passos Rodrigues, que designasse um delegado para liderar as diligências. Andrei optou por manter a delegada Janaína Palazzo, que acompanha o caso desde o início, à frente do processo na Delegacia de Inquéritos Especiais da Superintendência da PF em Brasília.

Janaína Palazzo indicou à Justiça Federal irregularidades na negociação de falsas carteiras de crédito consignado do Banco Master para o BRB, no valor de R$ 12,2 bilhões. A partir das evidências, ela solicitou à Justiça a prisão preventiva de Daniel Vorcaro e outros dirigentes do Banco Master.

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