Economia
ouro sobe com ajuda de incertezas e fed; prata cresce 10%
O ouro voltou a subir, fechando o pregão no positivo após uma queda significativa no dia anterior, resultado do aumento das margens para contratos futuros anunciado pelo CME Group.
O metal precioso foi impulsionado pelas contínuas dúvidas geopolíticas sobre um possível acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, além das expectativas para a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve.
No mercado Comex, parte da bolsa de Nova York (Nymex), o ouro para fevereiro fechou em alta de 0,98%, cotado a US$ 4.386,3 por onça-troy. A prata para março teve uma forte alta de 10,6%, atingindo US$ 77.919 por onça-troy.
Ao longo do dia, os preços do ouro mostraram recuperação e, segundo o Sucden Financial, os metais preciosos podem enfrentar maior volatilidade no curto prazo, com variações bruscas provavelmente influenciadas pelo posicionamento dos investidores e baixa liquidez, e não por fundamentos econômicos.
A prata também apresentou ganhos, com analistas apontando que a especulação pode ter contribuído para a forte alta dos preços em 2025.
Na esfera geopolítica, Rússia anunciou que o sistema de mísseis Oreshnik, com capacidade nuclear, entrou em operação ativa em Belarus, aumentando as preocupações sobre um possível cessar-fogo no Leste Europeu negociado pelos Estados Unidos.
O comunicado ocorreu um dia após o Kremlin relatar uma suposta tentativa de ataque da Ucrânia à residência presidencial de Vladimir Putin.
O mercado aguarda também a publicação da ata do Fed, com a corretora Tickmill Group ressaltando que os investidores buscam nesta ata indicações mais claras sobre a política de juros para 2026. Caso o documento sinalize cortes maiores nos juros no próximo ano, o ouro tende a se valorizar.


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