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Bolsonaro realiza procedimento para controlar soluços e passará por endoscopia

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Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, passou por um novo procedimento na tarde de terça-feira para tentar conter uma crise persistente de soluços. Na segunda-feira, ele já havia sido submetido à mesma intervenção.

Está prevista para esta quarta-feira uma endoscopia digestiva alta, exame que visa avaliar possíveis problemas no refluxo gastroesofágico.

Segundo a equipe médica responsável, Bolsonaro deverá passar o réveillon no hospital, onde continua em cuidados pós-operatórios após cirurgia para correção de hérnia inguinal bilateral.

A nota divulgada pela equipe explica que o ex-presidente apresenta episódios recorrentes de soluços, motivo pelo qual foi realizado um bloqueio anestésico nos nervos frênicos bilateralmente. Ele também segue com fisioterapia respiratória, uso noturno de CPAP e medidas para prevenção de trombose.

Mais cedo, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o ex-vereador Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente, confirmaram o retorno da crise de soluços.

Bolsonaro cumpre atualmente uma sentença em regime fechado determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do caso da trama golpista. A internação hospitalar foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, também do STF, após perícia indicar necessidade de intervenção médica.

Desde a última quarta-feira, quando foi internado para tratar a hérnia, esta é a terceira cirurgia pela qual ele passou. O primeiro procedimento foi no último sábado, com um bloqueio anestésico do nervo frênico direito; na segunda-feira, o mesmo tratamento foi realizado no lado esquerdo.

Não há previsão para alta hospitalar no momento, mas o cirurgião Cláudio Birolini comentou que, se não surgirem complicações, a alta pode ocorrer após o primeiro dia do ano.

Birolini também mencionou que o ex-presidente tem enfrentado episódios de apneia do sono severa, com cerca de 50 interrupções respiratórias por hora, o que requer o uso de equipamento adequado para auxiliar na respiração durante a internação.

O cardiologista Brasil Caiado relatou que Bolsonaro apresentou picos de hipertensão arterial durante o período hospitalar, mesmo com medicação já ajustada para controlar a pressão. Medicamentos intravenosos foram utilizados para controlar crises hipertensivas ocorridas durante e após os procedimentos.

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