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The Economist sugere que Lula não busque reeleição devido à idade avançada
A revista britânica The Economist publicou um editorial onde argumenta que o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deveria concorrer à reeleição em 2026. O veículo destaca que o Brasil merece melhores alternativas, mesmo reconhecendo a força das instituições democráticas no país até 2025.
O principal motivo apontado é a idade do presidente, que completou 80 anos em outubro e confirmou sua intenção de disputar as próximas eleições. A publicação alerta que, apesar da experiência política de Lula, é arriscado para o país ter alguém da sua idade governando por mais quatro anos, pois o carisma não protege contra o declínio cognitivo.
A matéria compara Lula ao ex-presidente dos Estados Unidos Joe Biden, que desistiu de concorrer meses antes da disputa eleitoral. Sugere que o presidente brasileiro poderia fazer um favor ao país e preservar seu legado ao anunciar que não disputará a eleição, diferente do que Biden fez.
O editorial também critica as políticas econômicas do governo petista, apontando que, embora a economia tenha apresentado crescimento surpreendente recentemente, as medidas do presidente focam principalmente em auxílios sociais e adotam uma arrecadação menos favorável para as empresas. Porém, reconhece que a reforma tributária realizada agradou os empresários.
Críticas ao bolsonarismo
A revista censura a escolha do ex-presidente Jair Bolsonaro em apoiar o senador Flávio Bolsonaro como pré-candidato à Presidência. Avalia que Flávio é impopular e pouco eficiente, e dificilmente venceria Lula nas eleições. Cita ainda outros potenciais candidatos, ressaltando o nome do governador conservador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, como a figura mais destacada e ponderada, que deveria ter coragem para entrar na disputa.
A publicação sugere que, se os partidos de direita forem estratégicos, deverão abandonar Flávio Bolsonaro e se unir em torno de um candidato com capacidade para superar a polarização entre Lula e Bolsonaro.
The Economist defende o apoio a um líder de centro-direita que consiga reduzir a burocracia sem prejudicar as florestas tropicais, que combata o crime respeitando as liberdades civis e que valorize o Estado de Direito. Enfatiza que o resultado das eleições de 2026 é de grande importância para o Brasil e que o desfecho ainda é incerto.


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