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Bilionário de São Paulo enfrenta protestos por obra em mansão
João Adibe, presidente da farmacêutica Cimed, está no centro de uma controvérsia por construir uma mansão de grandes proporções em um dos bairros mais nobres de São Paulo, motivos de queixas entre os moradores.
Com um patrimônio avaliado em R$ 5,2 bilhões, João Adibe figura como o 86º indivíduo mais rico do Brasil, conforme ranking da revista Forbes.
Conforme noticiado, as obras de sua residência foram acusadas de causar danos à casa do banqueiro André Schwartz, CEO do banco Genial, o que motivou uma ação movida pela Associação dos Moradores dos Jardins (AME Jardins).
A associação alega que a construção extrapolou o projeto original aprovado, demolindo quase toda a construção anterior e desrespeitando normas de altura, recuo e preservação do patrimônio local.
Entre os problemas denunciados estão o corte de vegetação, impermeabilização do terreno, infiltrações, diminuição da luz solar e invasão de privacidade dos vizinhos.
Apesar das restrições urbanísticas e embargos aplicados por órgãos como o Condephaat e a Subprefeitura de Pinheiros, as obras continuaram, conforme mostrado em vídeos anexados ao processo judicial.
O banqueiro André Schwartz relatou fissuras e trincas em sua residência, consequência das atividades pesadas e uso de grandes máquinas na obra vizinha.
Em resposta, a esposa do empresário, a influenciadora Cinthya Marques, publicou vídeos exibindo detalhes da construção, incluindo a inspiração para a piscina, remetendo a Gianni Versace, além de mostrar o interior da residência.
Em decisão recente, a juíza Mariana Medeiros Lenz, da 9ª Vara da Fazenda Pública, determinou a paralisação imediata da obra e estipulou multa diária em caso de descumprimento. A decisão enfatiza o risco de dano ao patrimônio ambiental e urbanístico, bem como a violação das ordens administrativas.
A magistrada também autorizou a inspeção pelas autoridades no imóvel, proibiu a emissão de certificado de conclusão pela prefeitura e determinou a anotação da ação na matrícula do imóvel.
Por fim, os advogados de João Adibe, Daniel Bialski e Fábio Kadi, declararam que todas as licenças necessárias foram obtidas e que o imóvel possui habite-se, negando irregularidades na obra.
Acrescentaram ainda que laudos periciais anteriores descartaram qualquer responsabilidade de João Adibe pelos danos alegados e que ações judiciais anteriores não foram favoráveis aos reclamantes.


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