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Bilionário do Palmeiras cotado para novo presidente após polémica nos Jardins
João Adibe, bilionário e CEO da Cimed, dono da luxuosa mansão que gerou descontentamento entre moradores dos Jardins, está sendo considerado para assumir a presidência do Palmeiras, atualmente ocupada por Leila Pereira.
Segundo informações do Metrópoles, a Justiça ordenou a paralisação da construção de sua mansão nos Jardins e proibiu a emissão do Habite-se para o imóvel. Antes, João Adibe era mais conhecido por sua forte ligação com o Palmeiras e pelas aparições na mídia relacionadas ao clube.
A empresa Cimed é patrocinadora do Palmeiras e Adibe demonstra grande paixão pelo time. Anteriormente, possuía uma Mclaren Artura com o escudo do Palmeiras, demonstrando seu orgulho pelo clube. “Artura ou surta! A primeira Mclaren Artura verde do Brasil, para o maior campeão do país. Parabéns, Palmeiras”, publicou em suas redes sociais.
Recentemente, anunciou a troca do carro por um modelo mais esportivo.
João Adibe tem sido citado frequentemente como candidato à presidência do clube. “Sou pai de 5 filhos, tenho 53 anos e 6.000 funcionários. Quem sabe um dia ser presidente do Palmeiras? O primeiro passo já foi dado: me tornar sócio do clube”, declarou em entrevista à Rádio Itatiaia.
Estilo de vida ostentoso nas redes sociais
Com mais de 4,5 milhões de seguidores, Adibe é a principal figura da Cimed, uma das maiores farmacêuticas do Brasil. Seu patrimônio estimado ultrapassa R$ 5,2 bilhões, tornando-o o 86º homem mais rico do país, segundo a revista Forbes.
Nas redes sociais, ele exibe fotos de carros de luxo, helicóptero e jato particular. Sua esposa, Cinthya Marques, também compartilha detalhes da vida confortável do casal, incluindo imagens da mansão nos Jardins. Em um vídeo publicado, Cinthya mostra detalhes da residência, como a piscina inspirada no estilo de Gianni Versace e o lavabo pensado para homenagear Paris.
Controvérsias e irregularidades na construção
A obra da mansão foi acusada de causar danos à casa vizinha do banqueiro André Schwartz, CEO do banco Genial, e motivou uma ação civil da Associação dos Moradores dos Jardins (AME Jardins). Eles alegam que, em vez de uma reforma simples, Adibe demoliu quase totalmente a edificação original, preservando apenas a fachada.
A AME relata que a construção viola as normas urbanísticas do Jardim Paulista, bairro estritamente residencial, por ultrapassar limites de altura, não respeitar recuos obrigatórios e realizar alterações não aprovadas, como um segundo pavimento em uma edícula. Também foram mencionados danos à vegetação local e a impermeabilização do solo, além de problemas causados nos imóveis vizinhos.
Apesar de embargos e multas, as obras continuaram, fato confirmado por vídeos anexados ao processo, datados de 6 de dezembro de 2025.
Decisão judicial
No dia 19, a juíza Mariana Medeiros Lenz, da 9ª Vara da Fazenda Pública, determinou que as obras fossem imediatamente paralisadas, destacando riscos irreversíveis ao patrimônio cultural e ambiental. A decisão estabelece multa diária de R$ 50 mil, até um máximo de R$ 5 milhões, em caso de desobediência, e autoriza fiscais do Condephaat a vistoriar o imóvel.
Também foi proibido o registro de conclusão da obra pela prefeitura até que as irregularidades sejam apuradas e aprovadas pela justiça.
Posicionamento de João Adibe
Os advogados de João Adibe, Daniel Bialski e Fabio Kadi, afirmam que todas as obras foram autorizadas pelos órgãos competentes e que a construção foi concluída há meses. Segundo eles, o imóvel possui Habite-se válido e a família já reside no local há algum tempo.
Em comunicado, destacaram que um laudo pericial anterior excluiu responsabilidade de Adibe pelos problemas apontados pelos vizinhos, atribuindo os danos à má conservação de terceiros.
Além disso, outra ação sobre o mesmo assunto movida por vizinhos teve todas as medidas cautelares rejeitadas pela Justiça.


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