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‘Opção difícil’, diz Rollemberg sobre pagar saúde antes que educação
O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, afirmou na manhã desta sexta-feira (9) ter sido uma opção difícil ter que escolher entre os servidores da saúde ou da educação para receber primeiro os salários atrasados. Rollemberg esteve no edifício Rádio Center, perto da W3 Norte, para tomar café da manhã.
“Tivemos que fazer essa opção difícil”, afirmou.”Nós estamos aguardando a entrada da parcela do Fundo Constitucional, que deve entrar hoje, e aí faremos o pagamento da saúde. O dinheiro não dá para pagar as duas, saúde e educação juntas.”
Nesta quinta, o chefe do Executivo afirmou que os salários de dezembro dos servidores da saúde serão depositados nesta sexta (9) e devem estar disponíveis no sábado (10) nas contas dos trabalhadores. Segundo Rollemberg, os R$ 600 milhões usados para pagar a saúde virão da parcela do Fundo Constitucional do DF. O montante destinado à folha de pagamento da segurança pública, que é repassado diretamente pelo Tesouro Nacional, foi depositado pela manhã, ainda de acordo com o chefe do Buriti.
O pagamento dos servidores da educação terá de ser complementado com a arrecadação de impostos. No dia 14, o GDF espera reforçar o caixa com contribuições da indústria e com o recolhimento da substituição tributária. Com esse dinheiro, segundo Rollemberg, seria possível pagar o salário de dezembro dos professores e servidores, mas não os benefícios que também estão pendentes.
“Aguardaremos a entrada de recursos de impostos segunda, terça e quarta. Na quarta deve haver um ingresso maior fruto de substituição tributária e dos impostos das indústrias e isso permite complementar e pagar o salário da educação na quarta-feira à noite”, reafirmou.
A promessa de pagamento não foi suficiente para cancelar o indicativo de greve anunciado nesta quinta-feira (8) pelos servidores da saúde. Segundo o sindicato da categoria (Sindsaúde), a paralisação será definida em assembleia na manhã desta sexta-feira (9).
Além do salário, a categoria exige o pagamento dos benefícios. A quitação integral da dívida ainda não tem data definida pelo governo, assim como o pagamento dos servidores públicos de outras áreas.
‘Problemas emergenciais’
Rollemberg também afirmou que se reuniu nesta quinta com os subsecretários da Saúde para “levantar os problemas emergenciais”.
“São muitos problemas, muitos pagamentos atrasados que não foram realizados”, disse. “Nós orientamos a chamar essas empresas, dizer que a partir de agora vai ser diferente. Nós estamos fazendo todo um esforço para pagar em dia para que elas possam restabelecer os serviços para que a gente possa voltar a normalidade.”
Fonte: G1
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