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Professores e GDF não chegam a acordo sobre benefícios atrasados

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Professores da rede pública de ensino do Distrito Federal  e governo não chegaram a um acordo sobre pagamentos de benefícios atrasados, como as férias e o 13º salário. A reunião na tarde desta segunda-feira (19) no Palácio do Buriti entre o Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) e GDF durou quatro horas e meia.

O GDF se comprometeu a estudar uma contraproposta elaborada pelo Sinpro. Uma nova reunião no Buriti foi marcada para esta terça-feira (20), às 16h. O sindicato sugeriu que o governo pague todos os pagamentos atrasados até março. As férias seriam pagas no último dia útil de janeiro, a rescisão de contratos no de fevereiro e o 13º salário e o restante das pendências, no último dia útil de março.

Os débitos do governo com profissionais da educação são estimados em R$ 185 milhões. O GDF deve abono de férias, férias atrasadas, rescisão de contratos de professores temporários e 13º salário de quem fez aniversário em dezembro.

A diretora do Sindicato, Rosilene Correa afirmou que caso a contraproposta não seja acatada há algum risco de greve a partir do primeiro dia de aulas de 2015, previsto para 23 de fevereiro. “Nós temos já uma assembeia dos professores marcada para o primeiro dia letivo. O que esperamos é que ela não seja para discutir pagamentos atrasados, mas novos pleitos da categoria.”

Propostas
A proposta feita pelo governo para a educação foi a mesma acordada para os servidores da saúde na semana passada. O GDF propôs que as férias de todos os professores sejam pagas em três parcelas: nos últimos dias úteis de janeiro, fevereiro e março.

Nos de abril, maio e junho, seriam pagos os atrasados restantes, como 13º salários, as gratificações natalícias e os resíduos. Todas as parcelas seriam corrigidas com o índice da poupança. O BRB adotaria uma taxa de juros menor para as antecipações do 13º.

O GDF se comprometeu a não cortar os dias não trabalhados dos grevistas, mas quer conversar com os sindicatos para melhorar a convivência daqui para frente, segundo o chefe da Casa Civil do DF, Hélio Doyle.

Antes de apresentar a contraproposta desta segunda, o Sinpro tinha sugerido a quitação dos pagamentos até fevereiro, mês da volta às aulas da rede pública. Em resposta, Doyle disse que ela era “absolutamente inviável” e que “não cabia dentro das contas”.

Médicos continuam parados
Os médicos da rede pública estão em greve desde a última sexta-feira (16), por pagamento de horas-extras, 13º salário e férias que estão em atraso. O presidente do Sindicato dos Médicos, Gutemberg Fialho, afirmou na sexta que o estopim para a greve foi o anúncio do governo de parcelar o salário dos servidores. Segundo Fialho, a greve deve continuar até pelo menos esta quarta-feira (21), quando uma nova assembleia está marcada.

Fonte: G1

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