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vigilantes do DF entram no segundo dia de greve
Sem chegar a um acordo com o sindicato patronal, vigilantes do Distrito Federal entram no segundo dia de greve nesta sexta-feira (23). A categoria se reuniu na noite de quinta com empresários e com o GDF, mas rejeitou em assembleia a proposta de reajuste de 7,5% nos salários e de R$ 27 de tíquete. Os trabalhadores querem manter a proposta inicial – aumento salarial de 15%, tíquete-alimentação diário de R$ 30, além de plano de saúde de R$ 150.
O salário-base atual de um vigilante é de R$ 1.573. Segundo o sindicato, as empresas realizaram a última proposta de negociação em 15 de janeiro, oferecendo reajuste de 7% e tíquete-alimentação de R$ 25, o que foi rejeitado pelos trabalhadores.
Por conta da paralisação, o Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF) informou que nove entre dez agências bancárias da capital permaneceram fechadas nesta quinta.
Unidades de saúde também tiveram o atendimento à população prejudicado por falta de vigilantes. Segundo o GDF, os hospitais de Base e da Asa Norte receberão reforços de 10 policiais, bases comunitárias e equipes do Corpo de Bombeiros até o fim da greve. Outras unidades, de menor porte, receberam reforço mínimo de quatro policiais por turno.
Reivindicação
O sindicato também reclama da tentativa das contratantes criarem o cargo de vigilante horista, que cobriria somente horários de almoço. Os profissionais alegam que haveria um espaço para o pagamento de salários menores e uma desvalorização da categoria.
A entidade afirma que as empresas querem demitir seguranças que ficam afastados por mais de um mês de atestado médico, apesar de terem uma garantia de um ano. Uma nova assembleia está prevista para as 17h desta sexta.
Fonte: G1
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