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'Se precisarmos fazer rodízio, ele será feito', diz Alckmin sobre falta d'água

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Durante visita à cidade de Uchoa, no interior paulista, o governador Geraldo Alckmin afirmou nesta quarta-feira (4) que, se for necessário, o estado poderá sim adotar o sistema de rodízio de água devido à crise hídrica.

“Estamos trabalhando 24 horas para garantir o abastecimento. O racionamento é uma decisão técnica que a Sabesp avalia permanentemente, mas se precisarmos fazer o rodízio, ele será feito, será anunciado com antecedência, será preparado, mas isso é uma decisão técnica”, afirmou.

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A possibilidade de rodízio com cinco dias da semana sem água foi anunciada pelo diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato, no último dia 27, durante visita com Alckmin à uma estação de tratamento em Suzano. Na ocasião, o governador não deu declarações sobre o rodízio.

Na sexta-feira passada (30), após reunião com a presidente Dilma Rousseff em Brasília, Alckmin disse que não havia nenhum decisão tomada sobre a adoção de rodízio.

Obras
Alckmin também falou das obras que estão sendo realizadas para aumentar a produção de água. “Nós inauguramos, na semana passada, mais um metro cúbico por segundo do rio Guaratuba para o Alto Tietê. Devemos começar, em 15 dias, as obras de ligação da Billings com a Represa de Taiaçupeba”, disse.

Segundo o governador, também já foi solicitada a interligação do reservatório de Atibainha com o Jaguari. “Serão 11 km de tubulação que podem ser executado em até 90 dias, é uma previsão”, afirma Alckmin.

O governador afimou que com a redução de pressão da água já houve economia de 22%. Ele disse ainda que nas residência que possuem “caixa d’água para 24 horas”, a redução de pressão é “imperceptível”.  “Por isso estamos distribuindo gratuitamente caixas d’água”, completou.

Racionamento
Alckmin reafirmou que não há racionamento e disse que o governo tem dado apoio aos municípios em maior dificuldade. “Por exemplo, em Itu (SP) teve problema, nós apoiamos com recursos, convênio, equipamentos, carros-pipa etc.” Ele completou dizendo que a população tem ajudado na economia de água.

Para aumentar as reservas, estão sendo feitos dois grandes reservatórios, disse Alckmin.

“Nós iremos fazer dois grandes reservatórios na região de Campinas, que é uma região com dificuldades hídricas e vamos interligar os reservatórios da região metropolitana de São Paulo, e trazer um novo reservatório, de São Lourenço, estamos trazendo água da bacia do Ribeira, do Alto Juquiá até São Paulo, está tudo em obra.”

O governador voltou a atribuir a falta d’água às “mudanças climáticas” e afirmou que a crise hídrica atingiu apenas “uma faixa” e não todo o estado.

“Na região Sul do Estado, ou seja, no rio Tietê para baixo, não teve problema de seca, ela não atingiu todo o estado, foi uma faixa. Ela pegou o Noroeste de São Paulo e o Sul de Minas Gerais” (…) Então é caso a caso, mas temos que nos preparar porque essas mudanças climáticas vieram para ficar. Quando chove, chove demais e precisamos guardar água; e quando faz seca, faz seca demais.”

Alckimin esteve em Uchoa para entregar 25 novos veículos para as Casas da Agricultura das Regiões Administrativas de Franca, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Araraquara e Barretos. Os carros serão usados pelos técnicos da Coordenadoria de Assistência Integral (CATI), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Fonte: G1

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