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DF prevê R$ 78 milhões para unificar manejo de lixo com Entorno
O governador do Distrito Federal prevê um custo de R$ 78 milhões para a construção de aterros e áreas de transbordo em conjunto com 20 cidades goianas. Se aprovada, a medida vai ser adotada por meio de um consórcio público. O projeto foi anunciado durante reunião de Rodrigo Rollemberg e prefeitos do Entorno para discutir o combate à dengue e à febre chikungunya.
“Ficou claro pela exposição da presidente do SLU que o esforço conjunto tornará o tratamento de lixo mais adequado e sobretudo mais barato para todos os municípios envolvidos e para o DF”, disse o governador.
Dados apresentados pelo SLU apontam que a capital federal produz mensalmente 2,7 mil toneladas de lixo domiciliar e, diariamente, entre 6 mil e 8 mil toneladas de restos de construção civil. O órgão disse ainda que a parceria permite o financiamento das atividades com recursos federais.
A ideia é universalizar a coleta de resíduos e sistematizar o reaproveitamento de materiais como papel e papelão. Aterros em áreas centralizadas devem receber o lixo de todas as localidades, e todas os municípios terão também áreas de transbordo. O estudo que pautou o projeto levou em conta as populações do DF e dos 20 municípios em 2011: 2,5 milhões e 1 milhão, respectivamente.
Outro dado apontado pela análise é que o aterro de Samambaia teria posição de destaque, por estar a 32 quilômetros de distância de todas as cidades. Para permitir o financiamento federal, o SLU informou que é preciso formar um conselho regional específico sobre o tema.
A reunião havia sido anunciada na quinta passada durante coletiva no Palácio do Buriti. Na ocasião, Rollemberg também disse que aguardava resposta do Exército sobre o envio de militares para ajudar no combate a focos do mosquito. O efetivo deve ser anunciado nesta semana.
Segundo a Secretaria de Saúde, foram registrados 11.458 casos de dengue em 2014 e 11.520 em 2013. O número de mortes de um ano para o outro, no entanto, mais que triplicou: passou de 5 para 18 no mesmo período. Foram três casos de chikungunya em 2014 no DF.
Como parte de estratégia de combate ao Aedes aegypti, agentes de vigilância ambiental visitam a partir desta segunda casas de Planaltina, Santa Maria, Brazlândia, Sobradinho II para identificar e eliminar larvas e focos do mosquito. A ação dá início à Semana de Prevenção. A ideia é repeti-la em toda terceira semana do mês, até junho.
Fonte: G1
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