Volume do Sistema Alto Tietê entra no quarto dia sem elevação

O Sistema Alto Tietê não registra elevação no volume armazenado desde a última segunda-feira (23), segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de são Paulo (Sabesp). O índice nesta quinta-feira (26) está estável em 18,3%.

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A pluviometria do dia ficou em 7,4 mm e o acumulado do mês subiu para 294,1 mm, 53,1% a mais do que a média histórica para fevereiro.

No dia 26 de fevereiro de 2014, a pluviometria acumulada era de 79,4 mm. O volume armazenado estava em 38,9%. Na época, o Estado já passava pela crise hídrica e a água do Alto Tietê tinha começado a ser usada para apoiar o Sistema Cantareira.

O Sistema Alto Tietê fechou janeiro de 2015 com chuva 58,72% abaixo da média.

Além da chuva que se intensificou, o Sistema Alto Tietê começou a receber 1000 litros por segundo do Rio Guaratuba, na Serra do Mar, no final de janeiro. A Sabesp iniciou no dia 14 de fevereiro obras para que o sistema também receba 1000 litros por segundo do Rio Guaió, que passa por Suzano e terá a água levada para a Represa de Taiaçupeba.

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Uma lista com bairros do Alto Tietê que têm sofrido os efeitos da redução da pressão da água foi divulgada pela Sabesp.

Sistema Alto Tietê
O Sistema AltoTietê abastece 4,5 milhões de habitantes da Grande São Paulo e parte da capital. Desde dezembro de 2013, fornece água também a moradores que antes eram atendidos pelo Cantareira.

Em dezembro de 2013, a água produzida na região passou a atender parte da população que antes era abastecida pelo Sistema Cantareira, mas a medida foi anunciada pelo governador Geraldo Alckmin apenas em março de 2014.

Implantado no início da década de 1970, o sistema é formado por cinco reservatórios: Ponte Nova (Rio Tietê), no limite dos municípios de Salesópolis e Biritiba Mirim; Paraitinga (Rio Paraitinga), em Salesópolis; Biritiba (Rio Biritiba), no limite dos municípios de Biritiba Mirim e Mogi das Cruzes; Jundiaí (Rio Jundiaí), em Mogi das Cruzes; e barragem de Taiaçupeba (Rio Taiaçupeba), no limite de Mogi e Suzano. A água do sistema é tratada na Estação de Taiaçupeba, em Suzano.

Fonte: G1