Brasil
Professores buscam ampliar greve com mobilização na rede estadual
Os professores da rede estadual que aprovaram a paralisação na sexta-feira (13) fizeram mobilizações para conseguir apoio de mais docentes nas escolas de São Paulo, de acordo com a Apeosp. A secretaria estadual e o sindicato da categoria não divulgaram um balanço até o início da tarde desta segunda-feira (16).
Percorremos cinco escolas de Santo Amaro e Chácara Santo Antônio, como a Escola Estadual Padre Saboia de Medeiros, na Rua Américo Brasiliense. Todas elas estavam com aulas normais.
Alunos e funcionários relataram para a reportagem que as atividades estavam normais. De acordo com a direção, 33% dos alunos vieram para ter aula pensou que teria greve. Uma aluna, porém, disse que colegas dela foram dispensadas ao chegar ao colégio.
De acordo com a Apeosp, as conversas com estudantes e pais prosseguirá nos próximos dias. A próxima assembleia dos professores está marcada para sexta-feira (20).
Professores ouvidos pelo G1 disseram que escolas na Zona Norte tiveram parte das aulas afetadas. Em uma das escolas na região do Limão, dos 18 professores, cinco cruzaram os braços na paralisação.
No início da manhã, na Escola Estadual Professora Laís Amaral Vicente, no Jabaquara, também na Zona Sul, os alunos ficaram em dúvida se haveria aula. Com receio de entrar e ficar com aula vaga, os alunos da 5ª a 8ª série se concentravam na entrada.
Os funcionários abriram o estabelecimento, mas os pais aguardavam pois temiam que os filhos fossem liberados mais cedo. “Se não tiver, eu levo o meu filho de volta para casa”, disse uma mãe.
Na escola Major José Marcelino da Fonseca, no Mandaqui, na Zona Norte, os pais disseram que as aulas estavam normais. A direção disse que todos os professores foram trabalhar.
Em Santo Amaro, na escola Professor Alberto Conti os professores compareceram ao trabalho e as aulas foram normais.
Dentre as reivindicações, eles cobram aumento de 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior, rumo ao piso do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística para Estudos Socioeconômicos), com jornada de 20 horas semanais de trabalho. Os professores protestam ainda contra fechamento de classes e contra salas superlotadas.
A Secretaria Estadual de Educação diz que não houve comprometimento das atividades escolares nesta manhã.
Fonte: G1
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