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Ação do GDF em área do Recanto das Emas derruba 1.465 barracos
A Agefis derrubou nesta quinta feira (19) 1.465 barracos em uma invasão no Recanto das Emas. Segundo a agência, esse foi o maior número de derrubadas em um único dia de operação desde que o órgão foi criado.
A Agefis acompanha as invasões por satélite e por fotos aéreas. Novas operações devem ocorrer em 11 áreas consideradas críticas pela agência: zona rural Capoeira do Bálsamo, noLago Norte; condomínio Bougainville, emSobradinho; estância Quintas da Alvorada e minichácaras, no Altiplano Leste; Vila do Boa e Morro da Cruz, em São Sebastião; Sol Nascente e Pôr do Sol, em Ceilândia; Ponte Alta, noGama; Águas Quentes, na DF-280 e na Estrutural, próximo à Floresta Nacional deBrasília.
Operação
O GDF iniciou a derrubada de edificações no Núcleo Rural Águas Quentes, no Recanto das Emas para cumprir mandado de reintegração de posse. O terreno é alvo de disputa judicial entre a Terracap e pessoas físicas e há cerca de 20 dias foi ocupado por 7 mil barracos.
Não houve confronto com a Polícia Militar. Os moradores deixaram o setor após negociarem uma reunião com secretário de Relações Institucionais, Marcos Dantas. Até as 12h, 300 barracos de lona e pedaços de pau haviam sido derrubados.
A Secretaria de Segurança Pública informou que 193 hectares foram ocupados por integrantes do movimento Frente Nacional de Luta (FNL). Não havia objetos no interior dos barracos, que eram todos de lona.
“Foi de repente”, disse a caseira Zélia Alves, que mora em uma chacara vizinha à invasão. “Da noite para o dia eles começaram a chegar. Dividiam o lote em dez partes. O chefe cobrava R$ 30 de taxa de contribuição de quem queria pegar um lote. Qualquer um podia pegar.”
De acordo com a subsecretaria de Ordem Pública e Social, 422 militares participaram da ação, entre bombeiros e policiais militares. Outros 78 funcionários da Agefis, Subsecretaria de Ordem Polícia e Social (Sops) e Terracap prestaram apoio à derrubada.
A previsão inicial era que a operação fosse encerrada ainda nesta quinta, mas, por conta da forte chuva que atingiu a região, a subsecretaria informou que é possível que leve mais tempo.
Fonte: G1
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