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GDF atende pedido do MP e mantém fechado posto em área ambiental
O governo do Distrito Federal informou que vai acatar a recomendação do Ministério Público e vai impedir um posto de combustíveis às margens da EPTG, em Vicente Pires, de voltar a funcionar. O estabelecimento já havia sido interditado. Segundo o MP, o espaço funcionava em uma área de proteção ambiental.
A reportagem procurou o empresário Olímpio Queiroga Neto, dono do estabelecimento, mas não conseguiu contato.
O ex-administrador de Vicente Pires Glênio José da Silva disse por telefone que autorizou o funcionamento do posto baseado em laudos concedidos na época pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram).
O instituto informou em nota que concedeu apenas uma licença prévia, mas que no final de 2014 paralisou e lacrou as obras à espera de novos laudos tecnicos. O vice-governador e administrador interino de Vicente Pires, Renato Santana, disse em nota que recebeu a recomendação do MP na última quinta-feira (2) e que já mandou publicar no diário oficial a ordem de serviço que anula a licença dada ao posto.
O posto fica em uma área onde também estão instalados outros comércios, como um restaurante. O local está cercado e as bombas de combustível envolvidas em plástico bolha. Segundo o MP, o estabelecimento não poderia operar ali pois se trata de uma atividade de risco e pode trazer prejuízos ao meio ambiente.
De acordo com o MP, os donos do posto não comprovaram a realização das vistorias obrigatórias do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e do Ibram. O comércio também não tem a autorização da Agência Nacional de Petróleo para funcionar.
Por causa das supostas irregularidades, o órgão ministerial recomendou a anulação da licença de funcionamento do posto, concedida em novembro passado pelo então administrador regional.
A empresa é administrada pela Calltech Combustíveis, de José Olímpio Queiroga Neto. O empresário foi preso em 2013 na operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que investigou suposto esquema de jogos ilegais no DF e em vários estados. Na ocasião, o comerciante foi apontado pela policia como sócio do contraventor Carlinhos Cachoeira.
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