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GDF investiga reação alérgica em menina após vacina contra HPV

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A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou que investiga a suspeita de reação alérgica em uma paciente que tomou vacina contra HPV e que apresentou dificuldade para andar. Este é o primeiro registro de suposta reação à imunização em 2015. Segundo a pasta, 11 casos foram registrados no ano passado, mas nenhum foi diagnosticado como grave ou exigiu internação do paciente. A secretaria não informou a idade da jovem.

A gerente da Vigilância Epidemiológica e Imunização, Cristina Segatto, afirmou que todos os exames realizados até o momento mostram dados dentro da normalidade. Segundo ela, a paciente tomou a primeira dose da vacina em abril de 2013 e começou a ter dificuldade para caminhar em outubro do mesmo ano, depois que tomou a segunda dose. A garota chegou a tomar a terceira dose da vacina, mesmo após o início dos sintomas.

Cristina disse que a paciente passou por exames até mesmo no Hospital Sarah Kubitschek, emBrasília, com avaliação de neuropediatra, neurocirurgião, pediatra e ortopedista. Nenhum resultado apontou qualquer alteração e todos os dados estão dentro dos limites de normalidade, segundo ela.

A menina está com uma perna encurtada e continua com dificuldades para andar após dois anos desde a primeira dose. A paciente está em tratamento com fisioterapeutas no Hospital da Criança e não precisou ser internada.

“Ela chegou com dificuldade de caminhar, foram feitos exames e nada apontou alteração. Não se detectou nenhuma relação da vacina com o evento. Temos situações que são atemporais. Ela poderia apresentar esse evento, independente da vacina”, disse Cristina.

“Agora a gente está investigando para descartar ou confirmar, corretamente. Como todos os exames que foram realizados estão no padrão de normalidade, a gente acredita que não há relação com a vacina e o quadro apresentado.”

Em nota, a secretaria informou que o prontuário da menina foi enviado ao Comitê Técnico Assessor de Imunização da SVS do Ministério da Saúde (CTAI), e o núcleo de imunização da Secretaria de Saúde aguarda o parecer final do órgão.

A pasta afirmou que reações ocorrem devido a fatores específicos de interação do conteúdo da vacina com o organismo da pessoa que a recebe. “As vacinas são utilizadas apenas após a liberação da Anvisa para uso no país. Cabe ressaltar que a vacina quadrivalente do HPV é a mesma utilizada na rede privada, pois a Anvisa a libera para uso em todo o país, tanto na rede pública, quanto na privada”, disse na nota.

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