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SP propõe a professores acelerar inclusão de temporários no Iamspe
Secretaria disse que enviará projeto à Assembleia em até 30 dias.
Professores estão em greve desde o dia 13 de março.
O governo do estado de São Paulo propôs a professores da rede estadual de ensino em greve que o projeto para inclusão dos professores temporários na rede de atendimento do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) seja enviado à Assembleia Legislativa em até 30 dias.
Segundo a secretaria, a proposta é uma das quatro feitas aos professores na reunião realizada na manhã desta quarta-feira (13) com a Apeoesp, que representa os docentes estaduais.
Do lado de fora da secretaria, na Praça da República, um grupo de cerca de 60 pessoas, segundo a Polícia Militar, fazia um protesto. Os professores estão em greve desde o dia 13 de março e pedem reajuste de 75,7% e melhores condições de trabalho, entre outros itens.
A inclusão dos professores temporários na rede de atendimento do Iamspe é uma antiga reivindicação da classe. Em 2013, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) vetou projeto de lei que determinava a ampliação.
A Secretaria da Educação propôs também acabar com os intervalos contratuais dentro um período de três anos – após esse intervalo, serão 180 dias de espera para uma nova atuação. Atualmente, os professores temporários precisam ficar cerca de um ano fora da rede após um ano de trabalho.
A pasta também propôs ampliar, a partir do ano que vem, o número de professores-coordenadores para todas as 5 mil escolas estaduais e criar uma comissão para receber as informações da Apeoesp sobre eventuais escolas que estariam descumprindo o módulo de aluno por sala de aula.
A Apeoesp não se manifestou sobre as propostas até a publicação desta reportagem.
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