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Rollemberg anuncia contratação de 500 profissionais para a rede de saúde
O governador Rodrigo Rollemberg anunciou na manhã desta sexta-feira (12) a contratação de 500 profissionais para a rede pública de saúde do Distrito Federal. São 201 médicos – entre clínicos gerais, intensivistas, anestesistas, pediatras, cirurgiões gerais, psiquiatras, cardiologistas, oncologistas e neurologistas –, 215 técnicos de enfermagem, 30 enfermeiros, 22 farmacêuticos, 5 técnicos de radiologia, 7 técnicos de anatomia patológica e 20 auxiliares operacionais.
À quantidade se somam os 205 pediatras, técnicos de enfermagem e enfermeiros contratados anteriormente. “Esse número de 705 profissionais repõe os cargos vagos por aposentadorias desde o início do ano, como também os contratos temporários até setembro. Portanto, significa uma reposição da força de trabalho”, declarou.
Com a contratação dos 500 profissionais, a Secretaria de Saúde prevê reabrir 72 leitos de UTI adultos e infantis em Santa Maria, Gama, Samambaia e Taguatinga. A pasta recebe diariamente 80 pedidos por vaga em internação intensiva por dia.
De acordo com o titular da pasta, João Batista de Sousa, a expectativa é que os servidores tomem posse em julho. “[Também será possível reforçar as áreas de] Neonatologia, cardiologia. Anestesia tem um impacto muito importante nos procedimentos cirúrgicas, e a questão também da farmácia e dos auxiliares operacionais de serviços diretos.”
Déficit
Em março, reportagem mostrou que o GDF tinha um déficit de 7,9 mil profissionaisna rede pública. A rede tinha 32,7 mil profissionais em 16 hospitais e cinco UPAs e realizava em média 44 consultas por minuto. O cálculo do déficit foi feito com base em parâmetros da Organização Mundial da Saúde, do Ministério da Saúde e dos conselhos e associações da área.
Na época, o secretário João Batista de Sousa disse acreditar que o número estivesse “hiperestimado” e que o maior problema era com a carência de médicos – 2.242, segundo ele – e de técnicos – de 2.348.
“Faltam anestesistas, estamos fazendo poucas cirurgias eletivas; faltam intensivistas, os médicos de UTI, e por isso ainda temos leitos fechados porque faltam profissionais; faltam clínicos, pediatras. E tem os técnicos de radiologia, enfermagem, laboratório. A princípio, essas são as áreas mais emergenciais”.
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