Brasil
Casal festeja união de 12 anos com esportes radicais: ‘Ela perdeu medo’
Dia dos Namorados seria comemorado em Boituva (SP) com paraquedas.
‘Fazemos sempre essas brincadeiras’, conta Vanessa, casada com Flávio.
O “casal radical” Flávio Jordão, de 44 anos, e Vanessa Jordão, de 36 anos, comemorara o Dia dos Namorados sempre com esportes radicais. Eles já fizeram de escalada juntos, até surf, snowboard, e outros, para festejar a data. E Nesta sexta-feira (12) não deve ser diferente. Eles querem saltar de paraquedas e beijar a 12 mil pés de altura em Boituva (SP). Juntos há 12 anos e casados há dez, ambos pulam sozinhos e somam mais de 30 saltos lado a lado. “A gente também vai curtir um ‘jantarzinho’ à noite, mas antes a gente quer ver se o tempo vai colaborar e presenciar aquela adrenalina”, diz Vanessa.
Além de comemorar a data desta forma, Vanessa conta que já chegou a chamar os amigos para fazer um “salto de casais”. Ela ainda brinca que a cumplicidade do casal aumenta a cada salto juntos e com outras aventuras. “A gente costuma fazer esse tipo de brincadeira nos saltos, dando um selinho ou algo do tipo. Mas sempre respeitando os limites da segurança”, ressalta.
Para ela, os benefícios de praticar esportes de adrenalina vão além da diversão. É um estilo de vida que a transformou em uma pessoa melhor. “Antes era medrosa, pensava que não conseguiria. Mas com o Flávio, eu conheci um mundo de possibilidades, de que é possível ultrapassar os medos e barreiras. Encontrei uma determinação, realmente mudou minha vida em todos os sentidos. Ele (Flávio) é um herói para mim”, reflete.
Flávio Jordão também ressalta a importância dos esportes radicais em sua vida. Começou antes da esposa e sozinho já conta ter feito quase 1 mil saltos. “Comecei porque quando venci meu primeiro medo, me senti mais forte e confiante. A altura e velocidade são medos naturais que quando fazemos esportes radicais somos obrigados a encarar. Superar e conhecer seus limites e se conhecer. Sempre buscando ultrapassar um medo novo. Recomendo a todos”, conta.
Mas para trazer a esposa ao “seu mundo”, primeiro teve que incentivá-la em modalidades mais “leves” como: bungee jump, escalada, surf e snowboard. “Há uns sete anos ela começou a saltar comigo, antes houve toda essa ‘preparação’. Mas logo em seguida engravidou, e só recentemente voltou à ativa porque tinha medo pela menina ainda ser pequena”, revela Jordão.
O casal administra uma empresa, vive em São Paulo (SP) e tem na adrenalina o maior “passatempo” dos fins de semanas e horas vagas. Tanto amor pela liberdade do esporte acabou afetando a pequena filha do casal, Flávia Jordão, de 6 anos. “Sempre que vamos a Boituva para saltar, ela nos pede para levar junto. Ela também quer participar, sempre pede, mas ainda é muito nova. Quem sabe no futuro?”, brinca Vanessa.
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