Conecte Conosco

Notícias Recentes

Camponeses acampam na porta de ministério por mais investimento

Publicado

em

Grupo se manifestava em frente ao Desenvolvimento Agrário nesta manhã.
Trabalhadores querem acesso a mais moradia, educação e água no campo.

Integrantes do Movimento Camponês Popular (MCP) estão acampados em frente ao Ministério de Desenvolvimento Agrário desde o início da manhã desta terça-feira (16). Eles vieram de Goiás, Bahia, Sergipe e Piauí para a capital federal para protestar por mais investimento do governo federal no campo.

O protesto reúne cerca de mil camponeses, segundo a organização do movimento. A Polícia Militar estima que 150 pessoas participem do ato. Até as 9h30, a entrada de funcionários do ministério não estava sendo barrada pelos manifestantes.

A coordenadora do MCP, Jéssica Brito, afirmou que o grupo quer uma agenda com os ministros do Desenvolvimento Agrário, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, das Cidades e com representantes da Eletrobras. Ela disse que os camponeses ficarão acampados em frente ao prédio até quinta-feira (18).

O Ministério do Desenvolvimento Agrário informou  que representantes do movimento serão recebidos pela secretária-executiva do ministério, Maria Fernanda Coelho, ainda nesta manhã.

“O governo aumentou a verba para o agronegócio em 20% e o acesso aos agricultores camponeses está mais difícil. Queremos mais acesso à moradia, educação no campo, água e assistência técnica”, disse Jéssica. “O governo tem que reconhecer a agricultura camponesa como uma agricultura que produz alimentos básicos que vão para a mesa do brasileiro.”

Ela declarou que os camponeses estão passando por dificuldades. “Faltam políticas estruturantes, e as famílias estão resistindo sem nenhuma qualidade de vida”, falou. A coordenadora do movimento citou o lançamento do Plano Safra 2015/2016 como uma opção do governo pelo agronegócio.

“A maioria dos recursos vai para o agronegócio e não para a agricultura familiar. O que tem para nós é muito pouco e para conseguirmos é uma burocracia para acessar. Não temos assistência técnica.”

O camponês Caitano de Almeida contou que a produção no campo na Bahia está quase impossível. “A situação é crítica, mas o mais grave é a falta de água para produzir e para consumir. A produção na minha região, que é o Oeste da Bahia, foi zero por conta da falta de água. Está muito difícil de se manter”, contou.

g1

Clique aqui para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Login

Deixe um Comentário

Copyright © 2024 - Todos os Direitos Reservados