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Avenidas de Taguatinga terão mão única este mês, mas comércio protesta
Alterações no trânsito podem causar demissão de mil comerciários
As mudanças no sentido das avenidas Comercial e Samdu, em Taguatinga, causam apreensão em mais de quatrocentas lojas. A previsão é que a inversão seja feita até o fim deste mês, e os comerciantes temem a queda nas vendas, fechamento das lojas e desemprego.
Segundo o planejamento inicial do Governo do Distrito Federal, as vias paralelas terão sentido único e fluxo oposto, em uma tentativa de desafogar o trânsito na região com a iminente inauguração do Centro Administrativo do GDF.
Hoje, as duas avenidas funcionam em mão dupla. A ideia é que a avenida Comercial siga apenas do Taguacenter para o centro, enquanto a Samdu fará o trajeto contrário.
No entanto, o presidente do Sindivarejista – Sindicato do Comércio Varejista, Edson de Castro, reclama que “houve uma falha porque os lojistas deveriam ser convidados para uma audiência pública à noite para debater as mudanças”. O encontro foi realizado de dia e com pouquíssimos comerciantes e a grande maioria estava trabalhando. “Mas ainda há tempo para uma nova audiência pública, desta vez noturna. Quem recolhe impostos e gera empregos precisa ser ouvido”, afirma Edson.
Mais de 68 mil veículos passam pelas duas avenidas diariamente. A alteração no trânsito prepara a região para mudanças como a implementação do corredor do Eixo-Oeste, prometido pelo governo para ligar Ceilândia ao Plano Piloto.
Mudanças
Uma comissão do GDF ainda estuda o cronograma de ações para a conclusão das rotas. O Detran diz que é preciso definir novo planejamento para semáforos, passagens de pedestre e sinalização de pista para as avenidas.
As alterações também vão exigir mudanças nas linhas de ônibus, a cargo do DFTrans.
Nesta quarta-feira, às 15h, o governador Rodrigo Rollemberg receberá em audiência o presidente do Sindivarejista e outros empresários com quem debaterá as mudanças no trânsito em Taguatinga. “Esperamos que ele tenha sensibilidade em relação às reivindicações do comércio”, finaliza Edson de Castro.
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