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Volume do Alto Tietê cai de novo e atinge mesmo índice de fevereiro

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Índice caiu para 17,9%; apenas no dia 20 de fevereiro situação esteve pior.
Esta foi a quinta redução consecutiva.

O volume armazenado no Sistema Alto Tietê sofreu a quinta queda consecutiva nesta segunda-feira (3) e chegou a 17,9%. É o pior índice desde 20 de fevereiro de 2015, de acordo com os dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O índice sofre reduções consecutivas desde 30 de julho.

Ainda de acordo com a Sabesp, não chove nas represas do sistema há quatro dias. A média histórica de chuva para agosto é de 36,7 mm. Em 3 de agosto do ano passado, já em meio à crise hídrica, o volume era de 20,2%. A pluviometria acumulada era de 0,5 mm.

Ainda de acordo com os dados da Sabesp, o volume das represas aumentou do início do ano até maio, quando atingiu o pico de 2015 de 23,3% no dia 14. Desde tem sofrido sucessivas quedas.

Chuva e economia
Julho chegou ao fim com uma pluviometria 16,6% maior do que a média histórica para o mês, segundo os dados da Sabesp. A pluviometria foi de 57,4 mm e a média histórica para o mês era de 49,2 mm.

Em junho choveu menos do que a média histórica. A pluviometria acumulada no mês foi 31,1% menor do que a média histórica, que é de 55,5 mm.

Já entre fevereiro e maio choveu mais do que a média histórica. Antes de junho, o índice foi inferior à média apenas em janeiro, quando a pluviometria foi 58,7% menor do que a média histórica.

Também em junho, Mogi das Cruzes teve o pior índice de economia desde que uma campanha foi lançada na cidade por causa da crise hídrica, em fevereiro. Os moradores reduziram o consumo em 14,15% em relação ao mesmo período do ano passado. O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) estipulou a meta de redução do consumo em 30%.

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