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Brasilienses criam plataforma virtual para vender alimentos saudáveis

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Produtos são vendidos direto dos produtores e selecionados por nutricionistas. A “Horta na Porta” deve ser lançada em Brasília em 2016

“Nosso diferencial é unir a qualidade e o produto fresco sem um intermediador, direto para a casa do cliente”. A frase resume o objetivo das brasilienses Thágrid Rocha, de 34 anos, e Paula Rodrigues, 27, ao criarem a startup Horta na Porta. Com a previsão de abrir na capital no ano que vem, o projeto surgiu para suprir a demanda de clientes que desejam consumir frutas e verduras frescas de qualidade, mas que não têm tempo de ir a um supermercado ou feira para comprar. Em apenas 54 horas de trabalho, a dupla, com a ajuda de outras seis pessoas, criou um modelo de negócio e conquistou o primeiro lugar no Startup Weekend Londrina, maior evento mundial de startups. A previsão para começar a funcionar na cidade é em setembro.

Nutricionistas e sócias, Thágrid e Paula se preocupam com a alimentação saudável e a qualidade dos alimentos. Mas isso foi só a cereja do bolo. A ideia surgiu mesmo com a vontade de empreender e criar soluções para os problemas das pessoas. “Conhecemos, antes do evento, empreendedoras que criaram aplicativos. Ficamos encantadas com o fato de ajudar os outros com a própria criação”, explica Thágrid. Na plataforma do Horta na Porta, o cliente tem duas opções: selecionar uma cesta já montada com frutas e verduras com várias opções de orgânicos e em diferentes quantidades, ou montar sua própria cesta. Além disso, pode haver uma assinatura, com dias e frequências definidos para a entrega. “Mexemos com alimentos que estragam fácil. Por isso, há a opção de assinatura. Não é mais preciso fazer uma compra por semana e deixar as frutas estragarem”, acrescenta.

Para criar o modelo de negócios, a dupla fez uma pesquisa em feiras, supermercados e shoppings para observar a queixa das pessoas. Muitas, segundo Thágrid, eram sobre falta de tempo para se deslocarem até o local e escolherem os alimentos. “Vimos a necessidade de um mercado virtual, que pudéssemos levar até a casa da pessoa produtos frescos, que sairiam direto do produtor e selecionados por nutricionistas. A maioria dos alimentos são orgânicos, ou seja, mais saudáveis”, finaliza. O mercado de produtos saudáveis brasileiro é o quarto maior do mundo e movimenta US$ 35 bilhões ao ano.

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