Brasil
Prefeitura quer instalar duas pontes para bicicletas na Marginal Pinheiros
Passarelas ligarão ciclovias do Morumbi, Brooklin, Butantã e Pinheiros. Administração contratou estudos ao preço de R$ 1,9 milhão.
A Prefeitura de São Paulo planeja construir duas ciclopassarelas na Marginal Pinheiros em 2016. Serão pontes sobre o rio voltadas para ciclistas e pedestres e que permitirão a ligação entre bairros que ficam em margens opostas do Rio Pinheiros. Elas ainda serão novos acessos à ciclovia da Marginal Pinheiros, que fica ao lado da pista sentido Rodovia Castello Branco.
Uma das pontes será paralela à Ponte Eusébio Matoso e vai ligar a Praça Oliveira Penteado, no Butantã, e o acesso à Rua Eugenio de Medeiros, em Pinheiros. A pista terá extensão de 422 metros.
A outra ligará a região do Jardim Panorama, no Morumbi, às proximidades da Estação Berrini da CPTM, no Brooklin. A extensão prevista é de 320 metros, segundo informações da SPTrans, a empresa municipal encarregada de tocar o projeto.
A iniciativa faz parte do projeto da Prefeitura de interligar trechos da malha cicloviária que vem sendo instalada na cidade. Desde 2013, a administração implantou cerca de 260 km de vias para bicicletas – a meta é entregar 400 km.
Um consórcio já foi contratado para elaborar projetos funcional e básico das ciclovias pelo preço de R$ 1,9 milhão. Após a conclusão desses projetos, deve ser aberta a licitação para o início das obras. A SPTrans não informou, no entanto, qual o custo previsto para a obra.
Atualmente, a ciclovia da Marginal Pinheiros tem seis acessos: na Av. Miguel Yunes, entre as estações Jurubatuba e Autódromo; na estações Jurubatuba e Santo Amaro da CPTM; as passarelas da EMAE e do Parque do Povo, no Itaim-Bibi e pela ponte Cidade Universitária.
As novas ciclopassarelas terão um diferencial em relação a parte das atuais passarelas. As pontes serão projetadas com rampas que permitirão ao ciclista continuar seu percurso sem sair da bicicleta. Na passarela da EMAE, por exemplo, junto à Estação Vila Olímpia da CPTM, os ciclistas hoje precisam descer da bicicleta e subir com ela na mão.
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