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Menos homicídios, mais roubos a residências. Veja estatísticas sobre crimes do DF

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A quantidade de roubos a residências disparou no Distrito Federal. Em contrapartida, houve redução no número de homicídios nos primeiros 11 meses de 2015 em comparação ao mesmo período do ano passado

roubos a residências apresentaram aumento expressivo, e os números dos primeiros 11 meses de 2015 — 517 — já superam os do mesmo período de 2014, quando foram 603 ocorrências do tipo, o que representa um aumento de 16%.

As estatísticas constam de balanço divulgado na manhã desta terça-feira (8) pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social e apresentado pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB), durante entrevista coletiva no Palácio do Buriti. Embora esse crime esteja em ascensão, os demais indicadores apresentam queda, fato comemorado pelo GDF. Acesse a íntegra da apresentação.

Rafaela Felicciano/MetrópolesHomicídios
Nos primeiros 11 meses de 2015, foram registrados 548 homicídios, o menor número dos últimos sete anos. Em relação a 2014, a diminuição foi de 14,4%, quando houve 640 assassinatos.

Outras modalidades de crimes contra a vida também apresentaram queda de janeiro a novembro em comparação ao mesmo período de 2014. Os latrocínios (roubos com morte), caíram de 44 para 40 — menos 9,1%.

Desde o início do ano, 986 policiais militares que desenvolviam atividades burocráticas retornaram ao patrulhamento ostensivo. Além disso, 48 novos policiais civis foram nomeados. A presença de mais agentes de segurança nas ruas fez a quantidade de roubos de veículos encolher 33,8% (de 6.651 para 4.401) e a de furtos, 30% (de 14.805 para 10.364).

Ônibus
Outro dado que chamou a atenção das autoridades é o roubo a coletivos, que pode superar a estatística de 2014. Nos primeiros 11 meses de 2015, foram 2.144 casos, contra 2.147 do período anterior. No entanto, foi verificado um expressivo aumento em novembro deste ano (256) em relação ao mesmo mês do ano passado (191).

Faremos uma reunião com as forças de segurança para definir uma estratégia que reduza os índices de roubos a coletivos. Será um trabalho integrado, com o policiamento ostensivo da Polícia Militar e as investigações da Polícia Civil

Rodrigo Rollemberg

Roubo a comércios
O roubo em comércio, outro delito que compromete a sensação de segurança nas regiões administrativas, também teve decréscimo de 32,6%. De janeiro a novembro, registraram-se 1.163 assaltos a menos a estabelecimentos do que o computado nos 11 primeiros meses de 2014.

Os roubos a pedestres também decresceram no acumulado de janeiro a novembro em comparação a 2014. De acordo com o levantamento da pasta, 27.583 pessoas foram assaltadas em 2015, 1.568 a menos do que o registrado no ano passado (29.151).

As delegacias de Brasília calcularam menos 165 estupros no período comparado — queda de 22,4% de 2014 (736 casos) a 2015 (571).

Entorpecentes
O trabalho de repressão às drogas das Polícias Civil e Militar resultou no aumento de 27,1% das ocorrências por tráfico de entorpecentes e de 42% por uso e porte de drogas. Outro indicador das ações policiais é o incremento de 1,6% de armas de fogo retiradas das ruas. De janeiro a novembro de 2015, foram 1.449 revólveres, pistolas e outros tipos apreendidos, contra 1.426 do ano passado.

Sobre o roubo a residências, o coronel Florisvaldo César, comandante-geral da Polícia Militar, afirmou que, “além do reforço no policiamento é preciso alertar a população para cuidados que devem ter para prevenir assaltos. Iniciamos uma campanha educativa para conscientizar os moradores dos perigos, principalmente nesta época de fim de ano, quando as casas ficam vazias”.

Com informações da Agência Brasília

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