A operadora de caixa e filha do aposentado, Cláudia Maria Bocuti, afirma procurar pelo pai todos os dias e que sente agonia por não saber o estado de saúde do pai. “No dia em que ele desapareceu falou para minha mãe que ia sentar no banquinho, como sempre. Minha mãe foi dormir e quando acordou se deu conta de que ele não estava mais no local. Nós o procuramos todos os dias”, comenta Cláudia.
Outro idoso, de 78 anos, também diagnosticado com Alzheimer há 4 meses, deu um susto na família. No último domingo (13), ele fugiu de casa e foi encontrado horas depois em uma mata a mais de 2 quilômetros de casa. “Ele estava no fundo da mata e, por isso, demorou um tempo para que os policiais pudessem encontrá-lo”, afirma a empresária e filha do idoso, Silvana Costa dos Santos.
O médico geriatra explica que a medida que doença evolui, a pessoa pode se perder até em locais conhecidos e para evitar acidentes, quem cuida do paciente tem tomar alguns cuidados. “Tudo que ele ainda conseguir fazer sozinho os responsáveis devem deixá-lo, porém supervisionar. Principalmente na questão em que a pessoa decide sair sozinha, porque talvez bem no início da doença a pessoa mantenha a capacidade de até ir sozinha em alguns locais bem conhecidos, mas é preciso que já haja um observação e a medida em que é notável alguma dificuldade maior, não é aconselhável que o paciente saía sozinho”, informa o médico geriátrica. Quem tiver alguma informação sobre o paradeiro do idoso deve entrar em contato com a polícia pelo número de emergência 190.
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