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Prefeitura pede mediação do Ministério Público nas manifestações
Promotoria deve dialogar com Polícia Militar e lideranças dos movimentos. Gestão municipal quer evitar novos atos de violência durante os protestos.
O prefeito Fernando Haddad pediu a mediação do Ministério Público para evitar atos de violência durante os protestos contra o aumento na tarifa dos transportes em São Paulo. Segundo a gestão municipal, Haddad conversou com o secretário de Estado da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, que concordou com a participação da Promotoria.
O secretário municipal de Direitos Humanos, Eduardo Suplicy, e o controlador-geral do município, Roberto Porto, fizeram um requerimento de mediação ao Ministério Público.
A Promotoria se comprometeu a conversar com o comando da Polícia Militar e com lideranças do Movimento Passe Livre (MPL) para estabelecer um entendimento que possa ser respeitado entre as duas partes, com acompanhamento do Ministério Público.
Presos e feridos
A segunda manifestação convocada pelo Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento das tarifas de trens, ônibus e Metrô teve tumulto na noite desta terça-feira (12) na região da Avenida Paulista. Muitas bombas foram lançadas para dispersar os manifestantes. Pelo menos três pessoas foram detidas, segundo a PM, e sete ficaram feridas.
A concentração começou por volta das 17h na Praça do Ciclista. Antes do protesto, a Polícia Militar revistou manifestantes e chegou a deter um homem. Perguntados sobre o motivo, os policiais mostraram uma corrente que estaria com ele.
O policiamento foi reforçado no entorno da Praça do Ciclista. Policiais das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) foram deslocados para a região. A Rua da Consolação foi fechada nos dois sentidos e a Avenida Paulista também acabou bloqueada na altura da Praça do Ciclista.
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