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Ataque jihadista matou 23 e fez 126 reféns em hotel de luxo em Burkina Faso

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Após cerco, forças de segurança libertaram vítimas do primeiro ataque do tipo no país africano

Pelo menos 23 pessoas morreram em um ataque terrorista, reivindicado pela Al Qaeda no Magreb Islâmico, contra um hotel de luxo em Burkina Faso. Os militantes detonaram um carro-bomba e invadiram o hotel Splendid, um dos mais frequentados por estrangeiros e diplomatas, na capital Ouagadogou, onde efetuaram vários disparos e fizeram mais de cem reféns, por volta das 20h de sexta-feira, horário local.

Três jihadistas foram mortos na operação do exército que libertou 126 vítimas nas primeiras horas deste sábado. Outras dezenas de reféns foram hospitalizados. As vítimas pertencem a 18 nacionalidades diferentes, de acordo com o ministério da defesa do país.

Segundo a Al Qaeda no Magreb Islâmico, o atentado foi uma vingança contra a França e os infiéis do Ocidente. O grupo reivindicou a autoria do ataque contra o hotel Radisson Blu em Bamaco, capital do Mali, em novembro do ano passado. No país vizinho, os militantes causaram a morte de 19 pessoas.

O ataque acontece poucos meses após a primeira eleição presidencial em três décadas, realizada em novembro. A nação africana, que foi colônia francesa, foi governada pelo ditador Blaise Compaore durante 27 anos. O país é considerado um importante aliado do ocidente na luta contra a Al Qaeda.

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