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Avaliação negativa da gestão Haddad sobe de 40% para 56%, diz pesquisa

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Avaliação é a pior da série histórica da pesquisa da Rede Nossa SP. Prefeito de SP tomou medidas rejeitadas por grupos durante sua gestão.

Prefeito Fernando Haddad improvisou alguns acordes junto com integrantes da banda Public Enemy (Foto: Renato Mendes/Brazil Photo/Estadão Conteúdo)

Prefeito Fernando Haddad improvisou alguns acordes junto com integrantes da banda Public Enemy (Foto: Renato Mendes/Brazil Photo/Estadão Conteúdo)

A avaliação ruim ou péssima da gestão do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), subiu de 40% para 56% em 12 meses, segundo pesquisa Ibope encomendada pela Rede Nossa São Paulo e Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) divulgada nesta terça-feira (19).

Do total de entrevistados, caiu de 15% para 13% os que consideram “ótima” ou “boa” a gestão municipal atual. E também diminuiu o percentual dos que avaliam como “regular”, passando de 45% para 31%.

O levantamento da 7º edição da pesquisa IRBEM (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município), foi realizado entres os dias 30 de novembro e 18 de dezembro de 2015 com 1.512  moradores da cidade de São Paulo com 16 anos de idade ou mais. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Do total de entrevistados, caiu de 15% para 13% os que consideram “ótima” ou “boa” a gestão municipal atual. E também diminuiu o percentual dos que avaliam como “regular”, passando de 45% para 31%.

A avaliação negativa é a pior da série histórica , já que na pesquisa divulgada no ano passado, a gestão Haddad tinha 15% de aprovação “ótima” ou “boa”, 45% de avaliação “regular” e 40% de “ruim” ou “péssima”.

O prefeito adotou medidas polêmicas na gestão e que geraram insatisfação de parte da população, como a implantação de ciclovias e faixas exclusivas de ônibus, redução de velocidade nas marginais e principais vias, abertura da Avenida Paulista e outras vias da cidades para ciclistas e pedestres.

Saúde
Moradores de São Paulo ouvidos pela 7º edição da pesquisa IRBEM (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município) afirmam que o sistema público de saúde piorou. Há relatos de aumento de tempo de espera de consultas e de exames.

Segundo a pesquisa, o tempo de espera para consultas no sistema público de saúde passou de 56 para 82 dias. A espera para exames subiu de 78 para 98 dias. E para procedimentos mais complexos aumentou de 169 para 186 dias.

Também aumentou o número de paulistanos que afirmam ter utilizado algum tipo de serviço de saúde pública nos últimos 12 meses. Nesta edição da pesquisa, 74% dos entrevistados disseram ter usado o sistema de saúde pública contra 72% da pesquisa realizada no ano anterior.

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