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Alta no preço do repelente chega a 62% em farmácias, diz Procon-SP

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Fundação comparou preços de novembro, dezembro e janeiro. Fiscalização ocorreu após aumento na demanda por causa do Aedes.

A Fundação Procon-SP constatou que houve aumento nos preços de repelentes em diversas farmácias da capital paulista nos últimos três meses. Agora, a fundação fiscaliza se o aumento foi abusivo.

A operação teve início depois do aumento da demanda de compra de repelentes por conta dos surtos de dengue, chikungunya e zika vírus, transmitidos pelo mosquito Aedes Aegypti. Os especialistas solicitaram os preços dos produtos das principais marcas às grandes redes em novembro e dezembro do último ano, e em janeiro.

A maior alta verificada foi de 62% em uma das marcas. As redes já adiantaram que houve aumento devido a um repasse dos preços pedidos pelas indústrias. O Procon pediu, então, as notas fiscais das compras.

Se ficar comprovado aumento abusivo, as empresas serão autuadas. De acordo com o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor, é vedado ao fornecedor elevar sem justa causa o preço de produtos.

Os consumidores podem ajudar no levantamento do Procon-SP enviando para a fundação pelas redes sociais fotos dos preços de repelentes, nome e endereço do estabelecimento onde adquiriram o produto.

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