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Governo discute combate ao Aedes com representantes de escolas
Ministro Aloizio Mercadante se reuniu 110 secretários de educação. Ministério pretende fazer no dia 19 ação em escolas públicas do país.
Em reunião com reitores de universidades e institutos federais e representantes de secretarias de Educação estaduais e municipais, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta quinta-feira (4) que pais e alunos vão receber instrução no combate ao mosquito Aedes aegypti na volta às aulas.
O ministro também afirmou que o Brasil vai reforçar o investimento em pesquisas, aumentando recursos do Capes e do CNPq para financiar projetos relacionados às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
Na reunião desta quinta-feira no Itamaraty, estavam presentes 110 secretários de Educação municipais e 22 estaduais. As medidas anunciadas pelo ministro serão aplicadas em todo o país, segundo o ministério.
CNBB
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou mensagem nesta quinta-feira (4) pedindo que os católicos brasileiros continuem e intensifiquem a mobilização no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A entidade se posicionou contra a interrupção de gestação em caso de malformação do crânio de bebês.
No texto, a CNBB afirma que o estado de alerta em relação à microcefalia não deve “levar ao pânico” como se fosse uma situação “invencível”. “Tampouco justifica defender o aborto para os casos de microcefalia como, lamentavelmente, propõem determinados grupos que se organizam para levar a questão ao Supremo Tribunal Federal num total desrespeito ao dom da vida.”
A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal. A malformação é diagnosticada quando o perímetro da cabeça é igual ou menor do que 32 cm – o esperado é que bebês nascidos após nove meses de gestação tenham pelo menos 34 cm.
A CNBB pede que seja garantida assistência a crianças com microcefalia e à família delas. “A saúde, dom e direito de todos, deve ser assegurada, em primeiro lugar, pelos gestores públicos”, diz a nota, em que cobra investimentos em saneamento básico.
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