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Polícia apura se morte de homem em frente de escola teve mais envolvidos

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Crime ocorreu no DF nesta terça; homem esperava filhos saírem da aula. Carro zero km foi levado por assassino, mostra vídeo; veículo foi achado.

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Carro de pai que foi morto enquanto esperava filhos saírem de escola (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

A polícia investiga a participação de mais de uma pessoa na morte do homem que aguardava os filhos em frente a uma escolado Guará, no Distrito Federal, na última terça-feira (2). “As investigações estão adiantadas e apontam que há mais pessoas envolvidas no crime”, afirmou o diretor-geral-adjunto da Polícia Civil, Anderson Espíndola, durante divulgação dos índices de criminalidade no DF em janeiro.

Eli Roberto Chagas, de 51 anos, foi morto enquanto esperava os filhos saírem da aula. O carro novo em que estava havia sido retirado da concessionária pouco antes. Vídeo  mostra o criminoso caminhando em direção ao veículo e, depois, atirando em Chagas e fugindo com o carro. O veículo foi encontrado no mesmo dia, abandonado no Setor de Oficinas Sul.

Uma testemunha teria dito à polícia que o veículo foi entregue a outra pessoa antes de ser deixado em uma rua deserta. A polícia tem imagens da câmera de segurança de uma empresa da região que pode ajudar a elucidar o crime, mas não divulgou as imagens. No carro, a perícia recolheu impressões digitais e material genético.

A polícia trabalha com a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte), mas não descarta a possibilidade de crime encomendado. Testemunhas que presenciaram o crime disseram à polícia que o assassino vestia uma camisa de escola pública, mas a rede de ensino ainda está no período de férias.

Espíndola disse que a polícia trata o caso como “prioridade máxima”, para que a corporação “possa identificar os suspeitos, prendê-los e apresentá-los à sociedade”. A secretária de Segurança, Márcia de Alencar, disse que o policiamento em áreas de escola “é prioridade” para o governador Rodrigo Rollemberg.

“Está presente na cultura de paz o trabalho nas escolas do DF. Precisamos garantir a segurança dos nosso filhos”, afirmou. Sobre a possibilidade do envolvimento de menores de idade no assassinato, a secretária disse que é preciso “repensar o ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente] e como [o governo] opera o sistema socioeducativo”.

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