Rollemberg diz já ver ‘estabilidade’ em casos de dengue neste ano no DF

Segundo boletim da Saúde, casos cresceram 321% em relação a 2015. Declaração foi dada em ação educativa em escola do Riacho Fundo II.

Ministro Marcelo Castro participou de evento no Distrito Federal (Foto: Mateus Rodrigues/G1DF)

O governador Rodrigo Rollemberg afirmou nesta quarta-feira (6) considerar que a epidemia de dengue no Distrito Federal já apresenta “certa estabilidade” em relação aos números do início do ano. A declaração foi dada ao fim de uma ação educativa de combate ao Aedes aegypti em uma escola do Riacho Fundo II.

Até o dia 30 de março, dados da Secretaria de Saúde indicavam que o número de infecções por dengue cresceu 321% em 2016 na comparação com o mesmo período do ano passado. São 9.050 casos confirmados desde janeiro, além de 10.433 casos suspeitos e ainda não descartados. No total, o DF registrou média de 216 casos por dia.

Rollemberg afirmou que, apesar do dado visto como positivo pela secretaria, a mobilização continua. “Nós vamos continuar nosso esforço, no sentido de que a gente possa reduzir cada vez mais. A forma mais eficiente é a prevenção através da mobilização da sociedade”, disse.

As declarações foram dadas durante a visita ao Centro Educacional Agrourbano do Ipê, no bairro Caub I, no Riacho Fundo II. O ministro da Saúde, Marcelo Castro, também participou do evento, que integra a  Semana da Família na Escola promovida pelo Ministério da Educação. A ação promove a integração dos pais no ensino mas, neste ano, tem foco voltado para o combate ao Aedes.

Desde o início da mobilização nas escolas, Castro e Rollemberg visitaram juntos três escolas em diferentes regiões da capital. Na cerimônia, o ministro falou às crianças sobre o aumento dos casos de microcefalia que, segundo ele, geram “crianças que sempre precisarão de cuidados especiais e nunca poderão determinar a si próprias”.

“A arma que nos resta no momento é combater o mosquito e a nossa maior confiança esta depositada em vocês, juventude. São mais sensíveis, mais capazes de alterar o comportamento”, disse Castro. O ministro afirmou a jornalistas que não pretende deixar o comando da pasta, mesmo com o desembarque do PMDB do governo Dilma.