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Mulher de 83 anos cai no Iate Clube de Brasília, bate a cabeça e morre

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Genro disse que ela se assustou com carro que entrava no estacionamento. Clube apura circunstâncias; polícia registrou caso como atropelamento.

Enterro de Marlen Haddad Ferreira na tarde desta sexta-feira (22) no cemitério Campo da Esperança, em Brasília (Foto: Fernando Caixeta/G1)

Enterro de Marlen Haddad Ferreira na tarde desta sexta-feira (22) no cemitério Campo da Esperança, em Brasília (Foto: Fernando Caixeta/G1)

Uma mulher de 83 anos morreu  quarta-feira (21) ao cair e bater a cabeça no estacionamento do Iate Clube de Brasília ao se assustar com um carro que entrava no local. Marlen Haddad Ferreira teve traumatismo craniano, segundo o genro dela, Lucas Tadeu. O corpo da idosa foi enterrado nesta sexta-feira (23) no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.

Tadeu disse que o acidente foi uma fatalidade. “Um carro estava entrando pelo estacionamento, não sei se em alta velocidade, quando ela se assustou, caiu e fraturou a cabeça. A causa da morte foi traumatismo craniano”, afirmou. A idosa foi socorrida por volta das 11h e morreu às 15h40, no Hospital de Base.

O genro afirmou que Marlen era uma mulher “muito ativa”. “Ela ia dirigindo sozinha para a academia, cuidava muito bem da alimentação. Minha esposa [filha dela] ficava preocupada com ela, mas ela era muito independente.”

O neto de Marlen, Gabriel Ferreira, disse que ela era muito querida no clube. “Eles gostavam muito da minha avó lá no Iate. Às vezes eu queria fazer alguma coisa lá e me falavam que não podia. Eu pedia: ‘Por favor, deixa, eu sou neto da Marlen’. Aí eles liberavam”, disse o neto.

Em nota endereçada aos associados, o Iate Clube disse lamentar “profundamente o acidente” e que abriu um procedimento administrativo interno para averiguar as circunstâncias do caso, com a ajuda das imagens das câmeras de segurança e de depoimentos de testemunhas.

Imagem aérea do Iate Clube de Brasília (Foto: Google/Reprodução)

Imagem aérea do Iate Clube de Brasília (Foto: Google/Reprodução)

Ainda de acordo com o clube, o veículo envolvido no caso pertence a uma sócia e era dirigido pelo marido dela, que procurava uma vaga para estacionar. O Iate Clube informou ainda que oito brigadistas, serviço médico e serviço de UTI estavam disponíveis nesta quarta e que a idosa teve atendimento imediato após o acidente.

A 5ª Delegacia de Polícia, que investiga o caso, registrou o caso como atropelamento e que consta na ocorrência que “o veículo atropelador não aguardou no local”.

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