O número de mortes por dengue no Distrito Federal chegou a oito nos cinco primeiros meses deste ano, segundo balanço da Secretaria de Saúde. No mesmo período foram confirmadas 14.782 ocorrências da doença – o número é 1º dobro do registrado até maio do ano passado, 7.377.
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DF registra 14,7 mil casos de dengue e oito mortes pela doença até maio
Número de infectados é o dobro do confirmado no mesmo período de 2015. Segundo critério da Organização Mundial da Saúde, 18 regiões têm epidemia.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (1º) e apontam que 18 regiões vivem epidemia: Brazlândia, São Sebastião, Scia (Estrutural), Itapoã, Fercal, Candangolândia, Planaltina, Paranoá, Lago Norte, Núcleo Bandeirante, Taguatinga, Vicente Pires, Recanto das Emas, Riacho Fundo I, Samambaia, Ceilândia e Sobradinho I e Sobradinho II. De acordo com critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma doença se torna epidemia quando atinge 300 casos a cada 100 mil habitantes.
O balanço aponta que nove pessoas manifestaram o tipo grave da doença, conhecida como hemorrágica. A Secretaria de Saúde diz que o número de casos tem reduzido de semana a semana. Na primeira semana de maio, a pasta registrou 430 ocorrências. Nas semanas posteriores, os números passaram para 291, 181 e 42 cronologicamente.
A febre chikungunya é uma doença viral com sintomas parecidos com a dengue e transmitida pelos mesmos mosquitos, os Aedes aegypti e o albopictus. Entre eles estão dores fortes, principalmente, nas articulações, de cabeça e musculares, manchas vermelhas na pele e febre repentina e intensa, acima de 39 °C.
A recomendação em ambos os casos é de repouso absoluto e ingestão de líquidos em abundância. A automedicação é perigosa, porque pode mascarar sintomas, dificultar o diagnóstico e agravar o quadro da doença.
Como ainda não existe vacina contra o vírus, o melhor método de prevenção está no combate à proliferação dos mosquitos transmissores. As recomendações são as mesmas já conhecidas para o combate à dengue: evitar água parada em baldes, vasos de plantas, ralos e outros recipientes.
Já a zika é caracterizada por manchas, mesmo com ausência de febre. “Podem vir aquelas manchas vermelhas pelo corpo e olhos vermelhos mesmo sem ter febre. O problema é que, apesar da pouca mortalidade, se a pessoa contrair durante o período que está grávida pode dar problemas na criança”, diz a médica infectologista Rita Uchoa.
Zika e chikungunya
O número de infecções por chikungunya no DF não cresceu na última semana. Desde o início deste ano, 97 pessoas contraíram a doença. Em 2015, foram seis casos.
Também foram notificados 796 casos do vírus da zika no DF, com 180 ocorrências confirmadas. Taguatinga teve o maior número de casos da doença (29; dois a mais em comparação com a semana passada), seguida por Asa Norte (12; um a mais), Lago Norte (11; um a mais) e Asa Sul (10; mesmo número).
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