De acordo com a PF, as condutas podem configurar, em tese, a prática dos crimes de corrupção passiva, advocacia administrativa e lavagem de dinheiro. Os trabalhos de investigação feitos pela corporação em conjunto com a Controladoria-Geral da União apontam indícios da existência de grupo criminoso.
O programa é uma parceria entre a União, DF e sociedade civil organizada, destinado à concessão de lotes a famílias necessitadas. Ele que um terreno do governo federal, com área total de 1.330.460 m², seja dividido e cedido gratuitamente a famílias carentes. Elas deveriam ser selecionadas, segundo critérios objetivos, por associações sem fins lucrativos e posteriormente habilitados pela Secretaria de Habitação.
A PF afirmou que as suspeitas recaem sobre integrantes dessas associações, responsáveis pela seleção das famílias que receberiam os terrenos, que estariam manipulando a escolha dos beneficiários, cobrando valores e condicionando o recebimento de terreno à contratação de determinadas construtoras ligadas ao grupo para a realização das obras. Segundo a corporação, o ato aparentemente ocorria com conivência de gestores públicos.
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