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Acusado de matar aluna após fim de namoro tem pena reduzida no DF

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Professor cometeu crime em 2011 e depois entregou corpo em delegacia. Tempo de prisão passou de 18 para 15 anos após recurso da defesa.

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Rendrik Rodrigues (Foto: TV Globo/Reprodução)

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal reduziu de 18 para 15 anos de prisão a pena imputada ao advogado e professor universitário Rendrik Vieira Rodrigues, condenado por matar a aluna Suênia Souza Farias por discordar da decisão de terminar o relacionamento entre eles. O julgamento aconteceu em dezembro do ano passado, quatro anos depois do crime. A defesa dele recorreu, pedindo a diminuição da pena aplicada.

Para o Ministério Público, ele cometeu homicídio qualificado por motivo fútil, com recurso que dificultou a defesa da vítima, e deveria ter pena ainda maior.  A defesa disse, porém, que o homem estava abalado psicologicamente na época do crime.

Dois homens e cinco mulheres participaram do júri em dezembro. Rodrigues já estava preso pelo crime e, por ser advogado, estava em uma cela diferenciada no Complexo Penitenciário da Papuda.

Segundo a polícia, Rodrigues afirmou em depoimento que esperou Suênia na saída da faculdade no dia 30 de setembro de 2011. Armado, ele assumiu a direção do carro dela, rodou pela cidade e a matou com três tiros. Depois, levou o corpo para a delegacia do Recanto das Emas.

A Faculdade Projeção, onde Rodrigues atuava como coordenador do curso de direito na época do crime, divulgou nota afirmando que o professor seria “demitido e substituído imediatamente”. O UniCeub, onde ele conheceu a aluna assassinada, também informou tê-lo desligado.

Suênia de Sousa Farias (Foto: Reprodução/TV Globo)

O professor confessou o crime para a polícia. Ao ser ouvido em juízo, ele disse que não é uma pessoa fria, que estava arrependido e pediu perdão à família de Suênia. Não cabe mais recurso à pena no Tribunal de Justiça.

Para os magistrados que analisaram o caso, não há fundamento para afirmar que o réu se trata de alguém “de personalidade desvirtuada ou degradada”, pois “nunca demonstrara antes qualquer desvio de conduta que pudesse levantar suspeitas de psicopatia ou sociopatia; todavia, num átimo, destruiu a boa reputação angariada ao longo de sua vida, por forma da incontida paixão nutrida pela vítima”.

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