Três homens estavam fazendo uma transmissão ao vivo no Facebook, em Virginia, nos Estados Unidos, quando foram baleados, na última terça-feira. Os jovens, na faixa dos 20 anos, estavam dentro de um carro e um deles gravava imagens suas cantando e fumando. Em seguida, mais de trinta tiros são ouvidos e o celular cai no chão do veículo.
Apesar de não mostrar imagens dos homens após o tiroteio, o aparelho continua captando sons. É possível escutar um deles pedindo para que alguém chame uma ambulância e, em seguida, uma voz masculina fazendo a ligação e dizendo que há pessoas feridas no local. A gravação segue por mais de uma hora e registra em áudio a chagada dos paramédicos e o atendimento.
Os três ocupantes do veículo foram encaminhados ao hospital e dois já estão fora de perigo, enquanto outro segue em estado grave. De acordo com a polícia de Norfolk, ainda não se sabe a causa do tiroteio e o vídeo será usado na investigação.
Apesar das cenas fortes, o Facebook optou por não retirar a transmissão do ar, uma política que tem sido comum em gravações que mostram crimes e assassinatos. Um porta-voz da rede social disse que à rede CNN que “se uma pessoa presenciou um tiroteio e usou o Facebook para conscientização ou para ajudar a achar o atirador, permitimos as imagens”. Já nos casos em que o serviço é usado para “ridicularizar ou celebrar o tiroteio”, o conteúdo é banido.
Nos últimos meses, uma série de situações trágicas foram transmitidas nas redes sociais através dos vídeos ao vivo do Facebook. Na semana passada, uma mulher no Estado americano de Minnesota usou o recurso para filmar segundos após seu namorado ser morto por um policial e denunciar a violência. As imagens tomaram a internet e incentivaram protestos pelo país. Em junho, o morador de Chicago Antonio Perkins transmitiu a própria morte no Facebook, ao ser baleado na rua enquanto fazia um vídeo.
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