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Técnicos de manutenção do Metrô do DF protestam contra atraso no salário

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Pagamento deveria ter ocorrido no dia 7; funcionários recebem até R$ 3 mil. Metrô diz que empresa terceirizada pagará grupo na manhã desta sexta.

Funcionários terceririzados do Metrô discutem sobre paralisação por salário atrasado (Foto: TV Globo/Reprodução)

Funcionários terceririzados do Metrô discutem sobre paralisação por salário atrasado (Foto: TV Globo/Reprodução)

Em protesto contra atrasos no pagamento, técnicos de um consórcio que presta serviço de manutenção para o Metrô do Distrito Federal barraram o acesso de colegas ao centro administrativo da empresa nesta sexta-feira (15). Eles afirmam que os repasses deveriam ter ocorrido no dia 7. O ato não impactou no serviço, que funciona de forma limitada – e apenas nos horários de pico – por causa da greve dos metroviários.

O Metrô informou que honra rigorosamente com os pagamentos ao consórcio, contratado de forma emergencial. A empresa afirmou ainda que os serviços de manutenção estão sendo feitos normalmente.

“Ocorre que o consórcio assumiu recentemente e está regularizando o cadastro dos empregados para realizar o pagamento. Hoje de manhã [sexta] todos receberão, segundo informação do gerente do consórcio”, disse.

A organização presta serviços de manutenção preventiva e conserto de trens, operação de sinalização e informações e energia. Nenhuma estação foi fechada. A entrada de trabalhadores de outras empresas era liberada, disse o grupo de funcionários que participava do protesto.

De acordo com o funcionário Reinaldo Andrade, a categoria resolveu parar porque “não tem condições de trabalhar sem pagamento”. Cerca de 30 pessoas participaram do ato. O salário dos 200 técnicos terceirizados varia de R$ 1,2 mil a R$ 3 mil.

“[O atraso] Afeta a gente em tudo. Tenho compromissos para cumprir, conta para pagar. A empresa só faz promessa. Disse que hoje cairia no banco, mas não caiu. Só vamos voltar a trabalhar quando recebermos”, continuou Andrade.

O presidente do Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio, Luzimar Pereira, afirmou que o consórcio tem recebido o sindicato para conversar. Segundo ele, no entanto, não houve avanço em pautas como reajuste salarial.

Por volta das 7h30 desta sexta, o Globocop flagrou uma discussão na entrada do Centro Administrativo do Metrô. Um homem chegou a empurrar outro, e ambos foram contidos por colegas. Os envolvidos não foram identificados.

Desde 14 de junho, os metroviários estão em greve. Com isso, o sistema só funciona nos horários de pico – das 6h às 9h e das 17h – às 20h30 e sem rodar aos domingos.

 

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