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DF registra aumento de 102 casos de caxumba em uma semana, diz boletim

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Em sete dias, número de ocorrências passou de 960 para 1.062. Homens são 69% dos pacientes registrados na capital, diz boletim.

Mulher recebe vacina contra caxumba (Foto: Ely Venâncio/EPTV)

Mulher recebe vacina contra caxumba (Foto: Ely Venâncio/EPTV)

O Distrito Federal registrou aumento de 102 casos de caxumba em uma semana, de acordo com levantamento divulgado nesta quinta-feira (21) pela Secretaria de Saúde. As infecções foram registradas entre os dias 9 e 16 deste mês. Com os novos registros, o total de casos de caxumba em 2016 subiu de 960 para 1.062.

Desde janeiro, 30 surtos foram notificados em 11 regiões administrativas. No último boletim, eram 28, indicando que dois novos surtos ocorreram em sete dias. Segundo o boletim, 19 aconteceram em escolas, 4 em residências, 2 em penitenciárias e 5 em locais espalhados.

O sexo masculino foi o mais afetado pela doença, com 69% das ocorrências, por conta de um surto na Penitenciária da Papuda, entre fevereiro e maio deste ano. Adultos de 20 a 49 anos (45,4%) e jovens de 15 a 19 anos (26,9%) foram os grupos com o maior número de casos. Ceilândia, com 193 notificações, Taguatinga, 135, e São Sebastião, 107, foram as regiões administrativas com as maiores taxas de incidência da caxumba.

De acordo com o boletim, 22 pacientes tiveram complicações por causa da doença. Foram diagnosticados 19 homens com infecção nos testículos, dois com infecção no pâncreas e um com inflamação no cérebro e nas meninges – membranas que protegem o sistema nervoso central e outros órgãos.

Vacina
Quem quiser se vacinar deve procurar um centro de saúde no DF de 8h às 17h, levando um documento de identificação. A primeira dose da vacina é aplicada quando a criança completa um ano. A segunda, três meses depois.

Os adolescentes até 19 anos devem tomar duas doses da vacina. Para pessoas entre 20 e 49 é necessária apenas uma dose. A vacina está disponível ao longo de todo o ano em todos os centros de saúde do DF.

A Vigilância Epidemiológica informou que está acompanhando todos as ocorrências suspeitas. Em caso de surto, é necessário o isolamento dos pacientes, de 10 a 15 dias após o início dos sintomas. Para evitar o contágio, devem ser adotadas medidas de higiene, como não compartilhar copos e talheres, manter os ambientes ventilados, ter alimentação balanceada e uma boa hidratação.

Sintomas
Febre, calafrios, dores de cabeça, musculares – ao mastigar ou engolir – e fraqueza são os sintomas mais comuns da caxumba. A doença também é caracterizada pelo aumento de glândulas salivares, que fazem o rosto inchar.

A incubação do vírus (período de contaminação até aparecer os primeiros sintomas) pode variar de 12 a 25 dias. Em média, aparece por volta dos 16 a 18 dias.

Transmissão
A caxumba é transmitida por meio de gotículas de saliva de pessoas infectadas. Como não existe tratamento específico para a doença, a melhor forma de combate é a vacinação ainda quando criança. A doença tem maior circulação no período de temperaturas mais baixas, como na primavera e inverno.

Na maioria das vezes a caxumba produz sintomas como febre, calafrios, dores de cabeça (ao mastigar ou engolir) e fraqueza. Uma das principais características da doença é o inchaço no pescoço e rosto.

 

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